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Caminha: Presidente da Câmara pede à GNR “ação mais firme” sobre os incumpridores

27 Junho, 2020 - 10:14

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O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, reuniu esta sexta-feira com os comandantes dos postos territoriais da GNR de Caminha e Vila Praia de Âncora de modo a preparar a nova fase que se inicia a 1 de julho com o tiro de partida da época balnear, a reabertura de fronteiras com a Galiza, o final das aulas no ensino básico e o incremento de turistas no concelho.

Da reunião saiu uma avaliação positiva ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelas instituições e pela população do concelho de Caminha – que à data não apresenta casos ativos de infeção – mas também muita preocupação pelo efeito que o incremento de visitantes, notado nos últimos dias, pode ter na situação pandémica do território.

Para Miguel Alves, “a satisfação com tudo o que fizemos e a reabertura equilibrada da economia que as
empresas do concelho têm empreendido, não nos pode fazer descansar nem um minuto”, disse o autarca. “Já tem estado muita gente no concelho, mais do que noutros meses de junho, mas com as praias, o bom tempo e os turistas a
chegar, os riscos vão aumentar e a responsabilidade de todos também”.

O edil caminhense louvou o trabalho da GNR, no concelho e no país, e agradeceu o esforço coordenado que tem sido realizado, mas teme que a falta de meios humanos e materiais daquela força de segurança no concelho, especialmente neste período de verão, possa ser um entrave à continuidade dos bons resultados.

O autarca referiu que “a GNR no concelho de Caminha não pode ter o mesmo efetivo no verão e no inverno, são os mesmos guardas para o triplo de gente” e por isso referiu que iria colocar a questão de “um reforço de meios para o concelho” junto do Comando Geral da Guarda e do Ministério da Administração Interna.

Miguel Alves não tem dúvidas em afirmar que “a partir de agora, face à situação que vivemos, temos que ter uma ação mais firme, mais clara e, porque não dizê-lo, mais repressiva sobre todos aqueles que não cumprirem as regras e puserem as suas vidas e as vidas dos outros em risco”.

“Foram meses de luta, morreram pessoas, a economia fechou portas e, agora que estamos a levantar a cabeça para sobreviver, precisamos que todas as pessoas se comportem com máxima responsabilidade, que todas as empresas, restaurantes e cafés, cumpram com os horários e as regras, que os mais novos e os mais velhos respeitem o espaço público e limitem os riscos”, defende.

“Se assim não for, perdemos todos. Por isso, espero da GNR o que espero sempre: presença, autoridade e capacidade para fazer cumprir a legislação que tenta conter esta pandemia que tomou conta dos nossos dias”, sublinhou.

O Posto Territorial de Caminha conta com 24 efetivos e o Posto Territorial de Vila Praia de Âncora com 20 efetivos. No verão recebem o reforço de um pelotão ciclo mas é antiga a pretensão da autarquia de Caminha de ter maior reforço das equipas de manutenção de ordem pública nas vilas e junto às praias do concelho, quer durante o dia, quer durante a noite. O concelho de Caminha tem cerca de 17 mil habitantes mas registou mais de 90 mil dormidas no último ano de acordo com o Instituto Nacional da Estatística.

 

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