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Caminha

Caminha: Paredão e passadiço de Lanhelas vão ser reabilitados

24 Outubro, 2022 - 09:44

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Ambiente.

O Município de Caminha, em colaboração com a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, vai proceder à reabilitação do paredão e passadiço flutuante na margem do rio Minho, na freguesia de Lanhelas, estando já a decorrer o respetivo procedimento concursal, para uma intervenção que vai custar mais de 153 mil euros.

 

Sendo esta considerada pela autarquia “uma obra importante”, mas não prevista na calendarização, foi possível sensibilizar a APA e conseguir uma comparticipação de 100 mil euros, formalizada através de protocolo.

 

Conforme sublinhou o Presidente da Câmara, Rui Lages, na última reunião do Executivo, “o Município percebeu desde logo a importância da intervenção, tendo encetado diligências técnicas para chegar à melhor solução”.

 

O Município conseguiu também sensibilizar a APA e obter da parte desta instituição o financiamento de 100 mil euros. A verba não será suficiente, responsabilizando-se a Câmara pela parte restante, sabendo-se já que o investimento será superior aos 153 mil euros (144 998,00 mais IVA).

 

“Todo o processo foi devidamente acautelado do ponto de vista técnico e material e foi também possível tranquilizar a Junta de Freguesia de Lanhelas e corresponder às solicitações da população, restabelecendo-se, através da obra, a segurança do paredão e do passadiço flutuante, mas também as condições de fruição e lazer, numa zona tão bonita do concelho”, refere a autarquia em nota enviada.

 

A colaboração com a APA será formalizada através do Protocolo de colaboração técnica e financeira para Reabilitação do Paredão e Passadiço Flutuante na Margem do Rio Minho – Lanhelas na Bacia Hidrográfica RH1 Minho e Lima, já aprovado pelo Executivo.

 

Conforme se lê no documento, “a proximidade entre os níveis de decisão e de ação favorece um quadro de entendimento local que permite garantir a integração intersectorial, a compatibilização de interesses e conferir uma responsabilidade partilhada para a consecução de objetivos ambientais, segundo princípios de eficácia e eficiência económica, com a tomada de decisões atempadas e eficientes no âmbito da execução material dos projetos”.

 

A intervenção que será desenvolvida no paredão e ancoradouro prevê, nos termos do documento, a remoção de todo o material existente na zona do paredão desmoronado e transporte dos produtos sobrantes e não reutilizáveis a vazadouro, para posteriormente se proceder à execução de um novo paredão com caraterísticas idênticas ao anteriormente existente, numa extensão aproximada de 80 metros de comprimento e altura média de cerca de três metros.

 

A seguir, resolvido o problema do paredão, será feita a reconstrução do acesso pedonal, permitindo a circulação de pessoas e o usufruto da zona.

 

 

[Fotografia: Município Caminha]

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