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Caminha

Caminha: Obra de modernização do Cais dos Pescadores arrancou em clima de emoção

30 Junho, 2017 - 00:22

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Um investimento de cerca de 900 mil euros, que contempla a requalificação e revitalização da Frente Ribeirinha da sede do concelho.

Arrancou esta semana a obra de modernização do Cais dos Pescadores de Caminha. Um investimento de cerca de 900 mil euros, que contempla a requalificação e revitalização da Frente Ribeirinha da sede do concelho. A assinatura do auto de consignação fez-se no velho cais e contou com a participação da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos.
A emoção marcou as intervenções, todas informais, mas foi Augusto Porto, o presidente da Associação de Profissionais de Pesca do Rio Minho e Mar que transmitiu o sentimento vivido hoje pela classe piscatória. Para o responsável, que preside à associação há dois anos, os políticos começaram enfim a olhar para os pescadores e para a pesca de forma diferente, depois de décadas de abandono. “Neste momento está-se a preparar o futuro e o futuro vai ser brilhante”.
Augusto Porto lembrou o trabalho realizado, nestes dois anos, com a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Caminha e Vilarelho, a Capitania e a Polis, de diálogo, o que permitiu elaborar um projeto que vai ao encontro do que são as necessidades da comunidade piscatória e que valoriza o seu conhecimento. Agradeceu à Junta de Freguesia “que nos abriu as suas portas e fez dela a nossa casa” e deixou uma “palavra de muito apreço” ao presidente da Câmara, sublinhando que Miguel Alves foi “quem nos deu ouvidos, foi o
fio condutor” que estabeleceu os contactos com quem manda.
O responsável, que nasceu e cresceu numa família de pescadores, lembrou também os homens e as famílias que sonharam com este Cais e que já faleceram, não chegando a ver o seu sonho realizado, porque isso só agora irá acontecer.

“Hoje é o dia mais feliz do nosso mandato”

Miguel Gonçalves, o presidente da Junta de Freguesia, considerou mesmo o dia de hoje como o mais importante de todo o mandato, por ser o dia em que um sonho, que para muitos já era uma utopia, passou a ser uma realidade. O autarca frisou ainda que é um dia em que se faz justiça a uma classe que é muito importante para a economia do concelho.
“Também é um ato de inteligência, porque a pesca é uma marca nossa, a marca que nos diferencia e que pode e deve ser a charneira para outras atividades”, referiu ainda Miguel Gonçalves, referindo-se ao papel transversal da pesca enquanto dinamizadora de outras atividades e agradecendo a Augusto Porto o seu envolvimento ao longo dos últimos dois anos, com “determinação e perseverança”.
“Hoje é o dia mais feliz do nosso mandato. Esta obra tem presente, vai ter futuro e vai ficar na nossa memória e nos nossos corações”, concluiu.

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