“O Artbeerfest é um festival que nunca dorme”. As palavras foram deixadas esta quinta-feira aos microfones da Rádio Vale do Minho pelo presidente da Câmara Municipal de Caminha, na sessão de abertura de mais uma edição daquele festival de cerveja artesanal.
“Este festival é já uma das referências em Caminha. É um emblema de Caminha. Simboliza muito da mensagem que queremos passar: qualidade, entusiasmo, diversidade e internacionalização”, disse desde logo Miguel Alves.
De regresso ao Largo Calouste Gulbenkian, o Artbeerfest viveu os últimos dois anos em moldes diferentes. Mas, rigorosamente falando, nunca suspendeu a atividade em tempo de pandemia.
“É dos poucos eventos em todo o País que se manteve, apesar da pandemia. Em 2020 no digital e no ano passado no Parque 25 de Abril, mas este é um festival que nunca dorme”, elogiou o autarca caminhense.
Com a ajuda do Artbeerfest, Miguel Alves espera “um verão em grande” no concelho. “O Município apoiou este ano, mais do que nunca, o Artbeerfest. E apoia não só porque merece, mas também porque é um investimento bom para Caminha”, defendeu.
Ao todo, são 45 cervejeiras: 24 nacionais e 21 internacionais, com mais de 300 novidades em estilos e cervejas diferenciadas que vão marcar presença na próxima edição do Artbeerfest, em Caminha.
O evento arrancou esta quinta-feira e vai até domingo.
Aos cervejeiros portugueses, um sério “case study” de qualidade e evolução no universo europeu como Dois Corvos, Letra, Barona, Rima, Ophiussa, Burguesa, juntam-se cervejeiras de Espanha, França, Itália, Inglaterra, Irlanda, Dinamarca, Alemanha, Finlândia, Letónia, Suíça, Sérvia, Croácia e da longínqua Argentina – uma das estrelas e surpresas desta edição com a estreia em Portugal da Juguetes Perdidos, a melhor e mais conceituada cervejeira as pessoas da América do Sul.
Um festim para os palatos mais apurados e “geeks”, mas também uma grande oportunidade para maior e cada vez mais abrangente público que se interessa por seguir as últimas tendências do mundo da produção cervejeira.
Entre os destaques está claramente a irlandesa Wicklow Wolf, que tem como alguns dos principais acionista e proprietários os músicos Bono e The Edge da banda U2 ou Hozier, com as famosas Irish Red Ale; ou as inovadoras e “trendy” cervejas bálticas da Hopalaa da Letónia ou da Finlandesa Coolhead, estas últimas nos estilos ácidos e sour; Dos balcãs chegam propostas da Dogma, de Belgrado ou da The Garden, de Zagreb, uma região da Europa que começa a dar cartas na paisagem global da cerveja; Uma palavra também para as famosas e clássicas alemãs com um “twist” de modernidade da Fraugruber, Schneeeule e Buddelship. E, claro, uma referência obrigatória para uma cerveja “da casa”, a dinamarquesa Mikkeller, com o seu titan Mikkel Borg Bjergsø, o mais mediático cervejeiro do mundo.
Comentários: 0
0
0