O Município de Caminha enviou esta sexta-feira às redações um comunicado onde desmente a Coligação OCP – O Concelho em Primeiro (PSD/CDS-PP/PPM/Aliança).
Segundo notícia veiculada pelo jornal C, aquela força política de direita acusou a maioria socialista de incluir “vodka e vinho na lista de bens a atribuir a famílias carenciadas”.
Na resposta, o Município recorda que “no âmbito do projeto cofinanciado por fundos europeus “Mercado Fish”, que visa promover os Mercados Municipais e os nossos produtos locais, realizaram-se diversas iniciativas de confeção de alimentos em parceria com uma Escola Hoteleira do Concelho e ainda com os mercadores dos nossos mercados”.
“Nesse âmbito, foram adquiridos diversos bens consumíveis, por forma, a que os alunos pudessem demonstrar as suas competências adquiridas, com a confeção de refeições e cocktails dando-os a degustar à Comunidade Local”.
Entre esses bens está o vodka, conforme demonstra comprovativo enviado pelo Município.
[Fonte: Município Caminha]
[Fonte: Município Caminha]
A Rádio Vale do Minho confirmou, através de registos fotográficos publicados pela Escola Profissional ETAP, que o Vodka da marca Eristoff foi utilizado (pelo menos uma vez) na iniciativa Mercado Fish.
Aconteceu no passado mês de fevereiro, durante um workshop de demonstração culinária dos sabores do ROBALO – MERCADO FISH – no Mercado Municipal de Caminha.
“Aqui, pudemos ver as várias técnicas de corte, preparação e aplicação do Robalo em diferentes confeções. Este workshop integra a iniciativa Fim de Semana Gastronómico que termina hoje no nosso concelho”, lê-se na publicação da ETAP.

[crédito fotografia: ETAP Escola Profissional]
“Não nos revemos neste tipo política de casos. Gostaríamos de ver a OCP a participar e a incentivar os nossos alunos, as nossas escolas e o comércio local”, atira o Município presidido pelo socialista Rui Lages.
“Só por má fé terão sido omitidos outros documentos que instruíram a aquisição destes bens, que ora se tornam públicos. Continuaremos a fazer o que tem de ser feito, com rigor e transparência”, prossegue a autarquia.
E deixa o aviso.
“Não toleramos mais certas insinuações e tentativas de descredibilização dos Trabalhadores municipais e do Executivo”, conclui.
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