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Caminha

Caminha/Moledo: Perigo já não mora nesta rua – Saiba porquê

28 Maio, 2022 - 18:47

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Investimento superior a 146 mil euros.

O Município de Caminha deu por terminada a empreitada de aplicação de rede de proteção num talude na rua do Tostado, situada na parte alta da União de Freguesias de Moledo e Cristelo.

 

Em causa, refere a autarquia, estava a segurança de várias habitações existentes na crista do talude e em baixo, junto ao arruamento.

 

Em “risco permanente” estavam também os transeuntes da rua do Tostado que, com esta obra, vêem resolvido um problema que vinha sendo denunciado há algum tempo e teve agora a intervenção técnica necessária.

 

 

 

Aplicação de rede de proteção num talude da rua do Tostado trouxe descanso aos moradores

[Fotografia: Município Caminha]

 

 

 

A empreitada foi levada a cabo por uma empresa especializada em situações semelhantes e teve um custo global de 146.900 euros + IVA assumidos integralmente pelo Município.

 

“Estas obras não são espetaculares. Não dão muitos aplausos e não são muito lembradas como legado, mas são fundamentais para a segurança de pessoas e bens e, por isso, absolutamente prioritárias”, sublinhou o presidente da Câmara, Miguel Alves.

 

“A parte norte da rua do Tostado conta com uma encosta a nascente tão espetacular quanto assustadora e, depois de percebermos que havia pedras e terras a deslizar nos últimos anos, tínhamos que dar um impulso na obra e na proteção das casas que ali existem. É um investimento grande, é certo, que num contexto de fundos comunitários poderia dar para fazer uma empreitada de 1 milhão de euros (como se sabe, este tipo de obras não tem financiamento europeu) mas é um investimento certo e necessário porque pode salvar vidas. Só por isso, vale a pena e a freguesia de Moledo certamente que reconhece esse trabalho”, rematou edil de Caminha.

 

Joaquim Guardão, Presidente da Junta de Moledo e Cristelo afirma que aquela situação era preocupante e recorda tempos de “rapaz”.

 

“Lembro-me que no passado, parte daquela barreira caiu e derrubou o muro da residência paroquial. Na altura, a preocupação era saber se havia alguém debaixo, vítimas mortais”, disse.

 

Quando assumiu a Junta, Joaquim Guardão lembrou que a situação na rua do Tostado era uma das suas maiores preocupações, até porque a vegetação ocultava a situação real e nunca se tinha feito uma limpeza como depois se promoveu.

 

Havia uma monitorização, sabendo-se se se soltavam pequenas pedras. A consolidação daquela barreira “veio tranquilizar a Junta e a população”, referiu o autarca local.

 

 

[Fotografia capa: Google maps]

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