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Vários condutores que passaram durante a tarde desta quarta-feira na Estrada Nacional 13, na freguesia de Lanhelas, em Caminha, terão sentido borboletas na barriga após terem visto aquilo que terão pensado ser uma viatura descaraterizada e um radar de velocidade da GNR. Só que não.
Tratou-se, afinal, de uma partida assinada por funcionários da casa Os Cunhas, estabelecimento dedicado ao ramo de venda de materiais de construção.
“Durante a manhã, a GNR esteve por aqui com um radar de velocidade. Durante a tarde decidimos nós fazer esta brincadeira”, contou um dos funcionários à Rádio Vale do Minho.
Bastou uma viatura da empresa [sem publicidade], um cabo ligado ao capot e um velho fogareiro. “Eram às dezenas a abrandar”, contou o mesmo empregado com gargalhadas à mistura. “Uma brincadeira inocente mas que também serviu de aviso. Afinal de contas nunca sabemos onde podemos encontrar os radares a sério”, acrescentou.
Ainda de acordo com o funcionário, alguns dos condutores chegaram mesmo a notar a brincadeira e seguiram caminho a rir. Outros nem terão dado conta. Para trás, ficava toda uma dose de gargalhadas.
Mas, como em tudo na vida, mais vale prevenir e respeitar sempre os limites de velocidade. Da próxima vez pode não ser um fogareiro.
Recorde-se que o excesso de velocidade continua a liderar as infrações no Alto Minho. De acordo com dados divulgados pela GNR, 131 condutores foram apanhados com o pé pesado nas estradas do distrito entre os passados dias 25 de novembro e 1 de dezembro. Neste período, e ainda de acordo com a GNR, foram registados 45 acidentes no distrito dos quais resultaram 15 feridos leves.
[Fotografia: Os Cunhas – Lanhelas]
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