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Caminha

Caminha: Investimentos no concelho no quadro da Polis deverão atingir quase quatro milhões

30 Novembro, 2016 - 09:06

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Durante uma visita à obra de proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a Foz do Rio Âncora e o Forte do Cão, fez-se um balanço das obras já realizadas – todas preparadas e executadas durante o presente mandato – e anunciaram-se outras novas.

Até ao final do mandato, o investimento no concelho de Caminha, no âmbito da Polis Litoral Norte, atingirá quase quatro os milhões de euros. Durante uma visita à obra de proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a Foz do Rio Âncora e o Forte do Cão, fez-se um balanço das obras já realizadas – todas preparadas e executadas durante o presente mandato – e anunciaram-se outras novas.
Assim, vão ser executados mais dois troços de ecovia, de ligação de Moledo à Mata da Gelfa; vai-se proceder ao desenvolvimento de infraestruturas verdes no rio Âncora; vai ser reforçado o apoio dunar em Moledo (retirando areias do Estuário do Minho), e ainda há fortes expectativas de que seja aprovada a candidatura, submetida ao programa Mar 2020, para a reabilitação do Cais de Rua em Caminha.
O investimento já executado, assegurado e previsto atingirá os 3,7 milhões de euros em pouco mais de três anos. As informações mais recentes foram avançadas por Pimenta Machado, durante a visita à empreitada que decorre entre a Foz do Rio Âncora e o Forte do Cão, orçada em cerca de 160 mil euros. “São estas as iniciativas que esperamos ter até ao final do ano, umas adjudicadas e outras concursadas”, disse o presidente da Polis Litoral Norte.
Na visita à empreitada de proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a Foz do Rio Âncora e Forte do Cão participaram Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha; Pimenta Machado, presidente do Conselho de Administração da Polis Litoral Norte; Guilherme Lagido Domingos, vice-presidente da Câmara de Caminha e António Brás, presidente da Junta de Freguesia de Âncora.
Sobre a obra em curso, o presidente da Câmara sublinhou a sua importância: “é uma obra estruturante do ponto de vista da proteção dunar”, lembrando ainda que “esta é uma obra que se insere na estratégia global no âmbito da erosão costeira e que vem na sequência do trabalho que temos vindo a fazer ao longo deste tempo”.
Esta obra consiste na execução de recarga de areias na praia localizada entre a Duna dos Caldeirões e o Forte do Cão, através da ripagem da zona entre-marés, com o objetivo de reforçar o cordão dunar enquanto elemento natural de proteção costeira. A intervenção inclui também a erradicação de espécies exóticas infestantes (acácia longifólia) numa faixa de 40 metros de largura, para promover a recuperação da vegetação autóctone que irá impulsionar a fixação e robustez daquele sistema dunar.
Miguel Alves fez um balanço do trabalho realizado nos últimos três anos no âmbito da Polis Litoral Norte e lembrou que “quando tomei posse, no concelho de Caminha havia zero obras da Polis e zero euros investidos no concelho de Caminha. Perdemos demasiado tempo por incompetência ou por desleixo. Desde o primeiro momento, tentamos recuperar esse tempo perdido. Neste momento temos bem mais do que zero obras e temos possibilidade de investir até ao final deste mandato cerca de 3,7 milhões de euros no concelho de Caminha, quando antes tínhamos zero cêntimos investidos na nossa terra. É esta a diferença de quem trabalha com as juntas de Freguesia, com as instituições e com as associações. Mais obra, melhor futuro para as nossas gentes”.
Nestes três anos realizaram-se já quatro empreitadas: Empreitada de reforço e proteção dos sistemas dunares e renaturalização de áreas naturais degradadas: Foz do Rio Âncora – Caminha; Empreitada para execução das infraestruturas associadas à utilização da praia da Gelfa – Caminha; Recuperação, proteção de sistemas dunares degradados e renaturalização dos rochedos de Santo Isidoro e ainda o Reforço do sistema dunar e reforço estrutural do muro de proteção costeira na praia de Moledo.
Sobre a obra em curso, Miguel Alves realçou que “temos agora aqui uma quinta obra, a Empreitada de proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a Foz do Rio Âncora e Forte do Cão”, acrescentando que também têm financiamento assegurado as empreitadas: Infraestruturas para valorização e visitação de áreas classificadas no concelho de Caminha e Desenvolvimento de infraestruturas verdes no rio Âncora.
O presidente da Câmara realçou ainda a obra que vai permitir fazer o desassoreamento do Rio Minho (proteção, reabilitação e reforço do cordão dunar ente o Camarido e Moledo) e, por último, referiu uma candidatura ainda em fase de apreciação e que se prende com a criação de infraestruturas para valorização e visitação da Mata Nacional da Gelfa. Acresce a estas a candidatura submetida ao programa 2020 para o Cais da Rua em Caminha.

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