Caminha vai duplicar o número de Equipas de Intervenção Permanente (EIP), passando de duas para quatro. Passa a ser o concelho do Alto Minho com mais estruturas deste tipo.
“Mais uma vez, o apelo do concelho de Caminha foi ouvido”, congratulou-se o presidente da Câmara, Miguel Alves. Para que estas novas equipas possam nascer, o Município fará um investimento anual de mais 85 mil euros.
O Município de Caminha recebeu no passado domingo a comunicação do despacho da Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, que confirmou a criação de mais duas Equipas de Intervenção Permanente no concelho de Caminha, uma com sede na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Caminha e outra na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora.
Com esta decisão por parte do Governo, Caminha passa a ter quatro Equipas de Intervenção Permanente.
No conjunto de todo o país, houve 160 candidaturas para criação destas equipas, tendo sido aprovadas 100 e rejeitadas 60. No distrito de Viana do Castelo foram aprovadas 10 EIP.
O Município de Caminha conta neste momento com duas equipas de profissionais que se repartem pelas duas associações humanitárias do concelho.
As EIP são constituídas por um chefe de equipa e por quatro bombeiros e cumprem com uma linha de orientação de profissionalização dos operacionais que, no âmbito do sistema de proteção civil, desempenham as missões cometidas aos corpos de bombeiros, a partir de uma parceria entre as Associações Humanitárias, os Municípios e a Autoridade de Emergência e Proteção Civil.
A criação das Equipas de Intervenção Permanente depende da manifestação de interesse das Associações Humanitárias e da concordância da Câmara Municipal que deverá assegurar parte do financiamento das mesmas.
As quatro equipas de profissionais aquarteladas nos bombeiros de Vila Praia de Âncora e Caminha, exigirão a mobilização de cerca de 170 mil euros/ano por parte da Câmara Municipal.
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