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Caminha

Caminha: CPCJ associa-se à prevenção dos maus tratos na infância

5 Abril, 2015 - 10:13

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Objetivo das várias iniciativas é consciencializar a comunidade para a problemática

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Caminha associou-se à comemoração do mês da prevenção dos maus tratos na infância que iniciou recentemente, com a distribuição de laços azuis e flyers informativos nos estabelecimentos comerciais, instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e serviços públicos do concelho.
O objetivo é consciencializar a comunidade para a problemática dos maus tratos na infância. A Câmara Municipal também se juntou à iniciativa e o autarca Miguel Alves marcou presença no início desta campanha, no Terreiro, em Caminha.
Para além do presidente da Câmara e dos elementos da CPCJ, também as crianças que estão a frequentar os ATL “Férias da Páscoa 2015” se juntaram a esta causa e distribuíram laços azuis e flyers pelos comerciantes e edifícios públicos do concelho.
Durante o mês de abril, em Caminha assinala-se o mês da prevenção dos maus tratos na infância com a realização de várias iniciativas entre as quais a Campanha Laço Azul, com a distribuição de laços azuis nos estabelecimentos comerciais e serviços públicos; a divulgação do flyer sobre o Mês dos Maus Tratos na Infância e da História do Laço Azul; a distribuição de cartões pintados por nove artistas do concelho e a pintura de telas por vários artistas do concelho. Caminha encerra este mês da prevenção dos maus tratos na infância com a apresentação de uma peça de teatro subordinada ao tema que vai juntar várias coletividades concelhias.
Os artistas que se associaram a esta causa foram: Mário Garrido, Guilherme Sarmento Garrido, Mário Rebelo de Sousa, Alexandra Torres, Isabel Soares, Hugo Danin Torres, João Marrocos, Ricardo Dantas e António Nunes.
É de referir que a Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que a interpelaram foi trágica, contando os episódios de maus-tratos à sua neta. O seu neto já tinha sido morto por maus tratos, de forma brutal. E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.
A história de Bonnie Finney demonstra-nos como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ter no despertar das consciências do público, em geral, relativamente aos maus tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.
Na verdade, Bonnie Finney fez com que um pouco por todo mundo, tenha sido designado o mês de abril, como o mês dedicado à Prevenção dos Maus Tratos Infligidos a crianças e Jovens.
A CPCJ de Caminha pretende com esta ação envolver e responsabilizar toda a comunidade na prevenção dos maus tratos, chamando à atenção para o papel ativo que se espera de cada cidadão.

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