PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Caminha

Caminha: Coligação de direita acusa PS de “violar” direitos da oposição

17 Janeiro, 2022 - 10:50

1141

0

Direita reage a comunicado emitido pelo PS.

A coligação O concelho em Primeiro (PSD/CDS-PP/Aliança/PPM), de Caminha, acusa o PS local de “vitimização”. Na reação ao comunicado emitido pelos socialistas na passada sexta-feira, mostram-se convictos de que existe “clara tentativa de controlar os danos futuros que se avizinham”.

 

“Na verdade, abusando da pequena maioria de votos que obteve nas últimas eleições autárquicas, o PS de Caminha, através dos seus eleitos, nomeadamente a mesa da Assembleia Municipal e executivo municipal, tem recorrentemente, violado os direitos da oposição contribuído sobremaneira para a crispação do debate político”, afirma a coligação em nota divulgada nas redes sociais.

 

“Exemplos disso são, os critérios do Presidente da Mesa da Assembleia relativos à utilização da palavra pelos membros da coligação, impedindo-os, por exemplo, de fazer requerimentos, apresentar protestos ou fazer interpelações à mesa pela má condução dos trabalhos ou recorrente violação do regimento”, prosseguem.

 

Por outro lado, refere ainda a coligação O concelho em Primeiro, “a confissão por parte do Sr. Presidente da Camara da não realização do relatório da oposição, instrumento imposto por lei e onde se registam obrigatoriamente e as inúmeras iniciativas da oposição, designadamente, a favor da baixa de impostos, defesa da reversão da adesão à AdAM, de maiores ajudas às famílias, de maiores transferências de competências e fundos para as freguesias, na luta contra a exploração do Lítio na Serra D`Arga, contra o despesismo em rubricas como publicidade e outras, sempre, por adjudicação do Sr. Presidente da câmara ao que se associa, por exemplo o facto de não ter ouvido a oposição, nos termos em que a lei determina, para a realização do orçamento e GOP de 2022, são bem ilustrativas no nível de debate politico que o PS quer manter para não se vitimizar”.

 

Para a direita caminhense, “a verdade é que, tal como o PS de Caminha tem feito da Gestão dos Interesses Municipais de Caminha e suas gentes mais uma coutada, não nos admira, agora que esses “Coutadeiros” pretendam, com o único argumento que conhecem – o ataque pessoal a quem objetivamente os confronta com a parcialidade na sua atuação e as sucessivas ilegalidades que dia a dia cometem, sem sintam, obviamente muitíssimo incomodados”.

 

Na mesma nota, a coligação vai mais longe e considera que “é tempo de desmascarar em todo o lado as inverdades, as ilegalidades cometidas na gestão municipal, desde o trabalho precário a recibos verdes, por exemplo ou certas contratações publicas por ajustes diretos com determinadas entidades”.

 

“Por outro lado, para além da narrativa fácil e inverídica, tem o PS de Caminha a impossibilidade de reconhecer o amadorismo dos seus eleitos, nomeadamente na gestão da câmara municipal, desde logo apresentando um orçamento que não cumpre os requisitos legais ou um mapa de pessoal com vários erros (nomeadamente na contagem dos funcionários e dirigentes)”, lamenta O concelho em Primeiro.

 

“De facto, só a maioria do PS de Caminha poderia viabilizar tais instrumentos, pelo quero mando e posso, que o Sr. Presidente da Câmara (que cada vez centraliza mais poderes e competências) tantas vezes assumiu ser assim”, lê-se na nota publicada.

 

A concluir, a coligação PSD/CDS-PP/Aliança/PPM deixa claro que “é evidente a intenção do PS de Caminha (numa narrativa que esta na moda) ao apelidar de radicais, aqueles que defendem a transparência a igualdade de tratamento, de acordo com as normas legais vigentes, e a transparência da gestão municipal que vai muito mais para além da mera transmissão via internet das sessões da Assembleia Municipal”.

 

“O mandato ainda agora começou, a informação a tratar é muita e vai aumentar, mas estamos certos que, quem agora nos dirige este ataque, não deixará de responder perante as instituições e perante os Caminhenses pelos atos que tem praticado. Tempo ao tempo”, remata a oposição de direita.

 

 

[Fotografia: FB O Concelho em Primeiro]