PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Caminha

Caminha: Autarquia poupou 3,4 milhões de euros em 2014

31 Março, 2015 - 08:21

138

0

Redução da despesa verificou-se sobretudo na aquisição de bens e serviços, com destaque para os gastos com estudos, pareceres, consultadoria, publicidade, combustíveis e viagens.

A Câmara de Caminha gastou menos 3,4 milhões de euros em 2014 face ao ano anterior. Este esforço de poupança está demonstrado no documento de prestação de contas, que será votado esta quarta-feira, em reunião do Executivo. A redução da despesa verificou-se sobretudo na aquisição de bens e serviços, com destaque para os gastos com estudos, pareceres, consultadoria, publicidade, combustíveis e viagens. Pela primeira vez em cinco anos, as receitas correntes superaram as despesas correntes. “Num momento tão difícil para a economia do país e para a economia municipal, o Município de Caminha fez o seu trabalho e diminuiu os impostos sobre as populações: o IMI, por duas vezes, e a taxa variável do IRS, também por duas vezes; diminuiu taxas: 50% no caso das ligações à rede de água e saneamento; e diminuiu o preço da fatura da água, através da descida do preço da recolha dos resíduos sólidos, compensando este alívio dado às pessoas com um esforço suplementar de poupança que, em apenas um ano, ficou à vista de todos”, explica o presidente da Câmara, Miguel Alves.
De destacar também o esforço de amortização dos empréstimos bancários contraídos ao longo dos anos pela Câmara Municipal, uma prática corrente nos últimos 12 anos, até 2013, mas que não se repetiu em 2014. Ao contrário, foi possível diminuir a dívida do Município à banca “num exercício de amortização forte que marca também a atuação da Câmara”, acrescenta Miguel Alves.
O passivo do Município também diminuiu, cifrando-se agora, e apesar de tudo, em mais de 38 milhões de euros. “A situação financeira da Câmara Municipal de Caminha é ainda muito grave. A divida de curto prazo herdada em 2013 de cerca de nove milhões de euros, os compromissos assumidos com o pagamento da Parceria Público Privada assumida a propósito das piscinas de Vila Praia de Âncora que consome mais de 700 mil euros por ano, a resposta que teve que ser dada aos compromissos assumidos e não pagos em 2013, que ascenderam a 5 milhões de euros (que este orçamento de 2014 teve que pagar) e o súbito aumento de despesa com pessoal que a entrada de mais de 30 pessoas no quadro, nas vésperas das eleições de 2013, tiveram reflexo evidente e negativo no resultado liquido de exercício”, assume Miguel Alves, que aponta como solução para resolver o desequilíbrio das contas herdado “o reforço do trabalho já realizado em 2014 por sublimação da estratégia de contenção assumida”.
Para o presidente, “o documento que agora se analisa é marcado por grande sentido de equilíbrio e de poupança. Exemplo disso é o grau de execução alcançado sobre o orçamento de 2014: se a taxa de execução da despesa prevista para 2014 se cifrou em 74,64%, a taxa de execução da receita prevista superou os 75%”.

Últimas