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Caminha

Caminha: Aprovada requalificação da Escola EB 2/3 Sidónio Pais

18 Agosto, 2016 - 10:01

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Investimento ronda os três milhões de euros.

O anteprojeto de requalificação da Escola EB 2/3 Sidónio Pais, de Caminha, foi aprovado por unanimidade em reunião do Executivo, traduzindo-se num investimento de sensivelmente três milhões de euros. A proposta, apresentada à vereação pelo presidente da Câmara, tem por objetivo reabilitar os edifícios existentes, respeitando a estrutura original, restaurando os revestimentos interiores, substituindo caixilharias e cobertura, entre outros aspetos. O complexo escolar será ampliado, sem prejuízo dos espaços ao ar livre, e dotado de mais 15 salas de aula, sendo duas delas laboratórios. Da intervenção resultará um conjunto funcional, moderno e sustentável, onde a comunidade escolar encontrará condições de conforto facilitadoras do ensino e da aprendizagem.
A Escola situa-se num lote desnivelado de 22.340m2, na freguesia de Vilarelho, adjacente à estrada nacional. A intervenção nesta escola estava prevista pela Parque Escolar e deveria ter acontecido numa fase adiantada das intervenções a nível nacional. Com o abandono da estratégia delineada anteriormente, pelo Governo anterior, Caminha acabou por não beneficiar das melhorias.
Recentemente, foi atribuído um pacote financeiro à CIM e do debate interno resultou a opção por alguns investimentos ao nível da educação, conseguindo Caminha o segundo maior investimento do distrito, três milhões de euros.
De acordo com o autor, o arquiteto António Calvão, que apresentou o anteprojeto na reunião de hoje, a proposta agora aprovada, de requalificação e ampliação do conjunto de edifícios existentes, tem como objetivo “conferir melhores condições gerais de funcionamento, articulação e acessibilidade entre blocos, bem como a melhoria das condições energéticas e de conforto da escola existente, respeitando a construção e a sua memória”.
Em relação à ampliação, esta acontecerá sobretudo na galeria superior, com base num sistema construtivo de estrutura mista, betão armado e aço e cobertura plana. “Esta construção tem como materiais dominantes, o aço, o conjunto de caixilharia de alumínio e vidro e a alvenaria de reboco pintado, com a presença das proteções altas dos espaços de floreira e dos Brise-Soleil em gradão metálico”.
A ampliação permite manter os espaços exteriores livres. Aqui vão nascer as 15 novas salas, duas delas modernos laboratórios, servidas por um amplo corredor, que funcionará também como espaço de estar, com bancos, e não apenas como área de passagem.
No piso 0 serão ampliados os espaços da zona administrativa, cozinha e refeitório. Segundo António Calvão, foi possível agilizar os trabalhos, graças à informação reunida e disponibilizada pela Parque Escolar. A Câmara vai candidatar esta obra a fundos comunitários ainda este mês, devendo a comparticipação situar-se nos 85% do custo total estimado, ou seja, de três milhões de euros.
De acordo ainda com o anteprojeto, a intervenção “pretende requalificar os espaços existentes melhorando o seu conforto e interligando-os com os novos espaços no piso superior, formando um conjunto que continua a interagir com o Pavilhão Desportivo, o Bloco 4 e Biblioteca/Auditório por passagens exteriores cobertas, garantindo a ocupação de todos os espaços escolares. Esta intervenção tem como conceito base a preservação dos excelentes espaços exteriores, essenciais à vida da comunidade escolar, qualificando-os com alguns espaços de recreio coberto”.

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