Caminha: Ano lectivo começou dentro da normalidade mas obrigou Câmara a esforço suplementar

O ano letivo começou ontem em todo o concelho sem sobressaltos e dentro da normalidade. Neste ano letivo, o Município apoiou também os agregados mais desfavorecidos, oferecendo os manuais escolares a mais de duas centenas de alunos e está a investir, nas múltiplas rúbricas da Educação, mais de 250 mil euros.
Na maioria dos estabelecimentos escolares, foi dia da tradicional apresentação e de conhecer ou reencontrar amigos. Esta terça-feira, as aulas propriamente ditas começaram, num regresso às aulas e às rotinas escolares sem percalços.
Este ano letivo, para além das diferentes componentes que constituem o normal apoio à Educação, como as refeições, transportes, Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e apoios sociais em geral, o Município viu-se obrigado a fazer um esforço suplementar, em curto espaço de tempo, e a encontrar meios financeiros para um investimento imprevisto. “Tudo por causa da decisão do Governo de fechar duas escolas, que não foi possível travar, mas sim minimizar os seus efeitos nefastos para as crianças e para a suas famílias. O Município conseguiu impedir que as crianças de Venade tivessem de ser transferidas para Moledo, como o Governo pretendia”, explica a autarquia em comunicado.
O Município de Caminha apresentou à Direção Geral dos Estabelecimentos de Ensino – DEGestE uma proposta alternativa, para evitar que os meninos que frequentavam o jardim de infância do Socorro, em Venade, fossem transferidos para o Jardim Infantil de Moledo. A proposta foi aceite, mas o Município comprometeu-se a fazer as obras exigidas pela DEGestE na EB1 de Loução em Venade, de modo a albergar já neste ano letivo também as crianças do Jardim Infantil.
A intervenção, que vai custar quase 60 mil euros, foi realizada com toda a urgência e os objetivos alcançados, estando apenas a ser ultimados os trabalhos na cantina. Entretanto, a Câmara procedeu também a várias reparações no estabelecimento de ensino de Vilarelho.
Por outro lado, a frota automóvel envelhecida e já sem condições para transportar em segurança as crianças, vai também obrigar a Câmara a mais um esforço financeiro suplementar, comparticipando a aquisição de novas carrinhas, através de protocolos com as Juntas de Gondar/Orbacém e de Vilar de Mouros.