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Viana do Castelo

Câmara vende à Enercon terreno que desde 2008 aguarda sexta fábrica do grupo alemão

25 Maio, 2012 - 15:10

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A Câmara de Viana do Castelo formaliza, na segunda-feira, em reunião do executivo, a venda de um terreno do Parque Empresarial de Lanheses à Enercon, espaço para o qual está prevista, desde 2008, a sexta fábrica da multinacional alemã.

A Câmara de Viana do Castelo formaliza, na segunda-feira, em reunião do executivo, a venda de um terreno do Parque Empresarial de Lanheses à Enercon, espaço para o qual está prevista, desde 2008, a sexta fábrica da multinacional alemã.

São aproximadamente 80.000 metros quadrados de terrenos que já deveriam ter recebido uma fábrica de pás de rotor da Enercon e cuja primeira pedra foi lançada em 2008 pelo então primeiro-ministro José Sócrates, mas que continua “sem qualquer data para avançar”, admite a empresa.

“O que se vai fazer agora é a regularização da escritura dos terrenos, até porque parte destes já estão a ser utilizados, mas para estacionamento de produto, parque automóvel e rearranjo das outras unidades”, explicou à Lusa Francisco Laranjeira, administrador em Portugal da Enercon.

Na reunião do executivo camarário de segunda-feira, disse à Agência Lusa fonte da autarquia, será aprovada a venda destes terrenos, negociados em 2008 por cerca de 1,8 milhões de euros, apesar de o intuito inicial nunca se ter concretizado.

“Temos de aguardar a evolução dos mercados. Além disso, neste momento, o Plano de Ação Nacional para as Energias Renováveis ainda está em discussão, não se sabe como vai ficar. Por isso, não se podem pedir garantias para este investimento”, admitiu Francisco Laranjeira.

Na altura do lançamento da primeira pedra foi anunciado que a fábrica, um investimento previsto de 55 milhões de euros, entraria em funcionamento em finais de 2009, criando 500 postos de trabalho.

A Enercon até anunciou o lançamento de “uma grande operação de recrutamento” de trabalhadores para essa fábrica, que seria a sexta do grupo em Viana do Castelo, mas “extra compromisso” por parte da multinacional alemã, no âmbito da atribuição de potência eólica ao consórcio Eólicas de Portugal.

Diretamente, a Enercon é hoje o maior empregador privado do Alto Minho, com 1.400 postos de trabalho, mas o ‘cluster’ eólico que entretanto se instalou em Viana do Castelo já emprega cerca de 2.000 pessoas.

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