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Viana do Castelo

Câmara vai pedir na AR regime excepção para cidade antitouradas

27 Agosto, 2013 - 12:22

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Salientando que na capital do Alto Minho não há tradição tauromáquica, José Maria Costa deseja que a cidade continue livre destes eventos.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou, esta segunda-feira, que vai entregar, na Assembleia da República, um pedido para que seja atribuído à cidade, a primeira do país a declarar-se antitouradas, um regime de excepção, tal como acontece com o município de Barrancos onde são permitidos os touros de morte.

Salientando que na capital do Alto Minho não há tradição tauromáquica, José Maria Costa deseja que a cidade continue livre destes eventos.

O autarca frisa que os promotores ainda têm 307 municípios para poder realizar touradas “onde bem entender sem prejudicar o normal funcionamento da cidade”.

Para o autarca a polémica em torno da realização de corridas de touros em Viana não se resolve com um referendo porque, defendeu, “seria uma forma de banalizar” esse instrumento legal e, de “dar demasiada importância” aos promotores das touradas.

Recorde-se que, desde 2009, altura em que a Câmara, por proposta da maioria socialista então presidida por Defensor Moura, aprovou a declaração afirmando Viana como “antitouradas”, prevendo não autorizar qualquer evento deste género em terrenos públicos ou privados desde que tal dependesse de decisão do município, o concelho já foi palco de dois espetáculos tauromáquicos.

O último aconteceu no passado dia 18, em Darque, durante as festas da Agonia. As corridas foram promovidas pela Prótoiro para contrariar a decisão da autarquia, justificada, na altura, com o “perfil de cidade saudável” de Viana do Castelo, “imagem que se deve, também, traduzir no respeito pelos direitos dos animais”.

Para o ano a federação das associações taurinas já garantiu que haverá nova tourada em Viana mas desta feita, organizada pelo movimento “Vianenses pela Liberdade”.

O grupo de aficionados foi criado em 2009 na sequência da proibição decretada pelo município e, tem vindo a bater-se pela recuperação de uma tradição que diz ter mais de 400 anos na cidade.

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