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Caminha

Câmara recebeu 1.300 pedidos de sementes e animais

26 Abril, 2013 - 10:34

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A Câmara de Caminha recebeu 1.300 pedidos de sementes para cultivo e animais para criação, por parte de munícipes locais, no âmbito de um projeto de incentivo ao regresso à agricultura, disse hoje à Lusa uma fonte autárquica.

A Câmara de Caminha recebeu 1.300 pedidos de sementes para cultivo e animais para criação, por parte de munícipes locais, no âmbito de um projeto de incentivo ao regresso à agricultura, disse hoje à Lusa uma fonte autárquica.

A primeira fase do programa “Semear para Colher” decorreu entre fevereiro e abril, tendo o município recebido 485 pedidos para distribuição de vales para aquisição de sementes, 496 para entrega de aves e 320 para receberem suínos, traduzindo-se num investimento global superior a 38.000 euros.

Esta primeira fase do programa termina no sábado, com a distribuição destes vales à população da freguesia de Vilar de Mouros que se candidatou, tal como aconteceu no restante concelho.

“A adesão tem sido massiva. Várias centenas de famílias já levantaram os seus vales”, garante fonte do executivo, liderado pela social-democrata Júlia Paula Costa.

O município oferece sementes no valor de 10 euros, aves no valor de 15 euros e um suíno de 60 euros às famílias que se inscrevem no projeto e que “façam provas de que possuem as condições necessárias”.

“Por exemplo, para receber um suíno, os interessados deverão cultivar uma parcela de terreno com milho, com uma área igual ou superior a 1000 metros quadrados”, explicou a mesma fonte.

A autarquia garante que “todos os fornecedores” são do próprio concelho de Caminha, sendo esta uma forma de “incentivo à economia local”.

Paralelamente, este programa envolve ainda a dinamização de uma bolsa de terras para permitir a quem não possuiu terras “voluntariar-se” para cultivar o terreno de proprietários “que não dão uso” a essas áreas.

Pretende “promover a ocupação de terrenos não cultivados”, assim como a “agricultura familiar”, tradicional e biológica.

Neste processo, gerido pelo município, o proprietário que cede voluntariamente o terreno a um voluntário interessado “não perde qualquer direito de propriedade, nem a sua propriedade poderá de alguma forma ser modificada ao nível dos seus limites inscritos”.

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