A Câmara Municipal de Monção e a Direcção regional de Educação do Norte pretendiam criar um gabinete de apoio a crianças autistas, nas escolas do cocnelho, o segundo do distrito de Viana do Castelo. Porém, quando estava prestes a dar o primeiro passo, o executivo municipal esbarrou com um obstáculo: do mínimo de cinco utentes, só conseguiu contabilizar dois casos e, por isso, o gabinete não abre portas.
Segundo o vereador da Educação, Augusto Domingues, a unidade estava prevista para a Escola Básica 1 de Pias, mas, após o rastreio efectuado pelo município para reunir um mínimo de cinco crianças com essa problemática, constatou-se que no concelho apenas estão sinalizados dois casos. Face a essa situação, a câmara ainda decidiu rastrear concelhos vizinhos, mas sem êxito.
A criação de um gabinete de apoio especializado a crianças autistas em Monção está pendente, desde o início do ano lectivo, por causa da inexistência de utentes em número suficiente para a sua entrada em funcionamento. Entretanto, o processo fica em "banho-maria", mas a intenção da autarquia é mesmo levar a ideia para a frente.
Augusto Domingues garante, no entanto, que as crianças com autismo referenciadas em Monção têm "rectaguarda escolar" no Agruoamento Deu-la-Deu, através da comunidade de multi-deficiência.
Quanto ao caso do Marco de 5 anos, cujos pais estão a submeter a um método terapeutico inovador francês para o retirar do autismo, o vereador anuncia que a câmara vai dispobilizar voluntários do Banco de Voluntariado, criado em finais de 2010, para prestar apoio necessário fora de aulas.
RVM com JN
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