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Viana do Castelo

Câmara promove “última mudança” na feira semanal para tentar satisfazer feirantes

3 Outubro, 2012 - 08:33

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A Câmara de Viana do Castelo vai promover, na sexta-feira, a “última mudança” no espaço provisório da feira semanal da cidade, o que acontecerá pela quarta vez consecutiva devido à contestação dos feirantes.

A Câmara de Viana do Castelo vai promover, na sexta-feira, a “última mudança” no espaço provisório da feira semanal da cidade, o que acontecerá pela quarta vez consecutiva devido à contestação dos feirantes.

A nova alteração, introduzida depois de, na semana passada, várias dezenas de feirantes terem recusado realizar a feira por falta de condições, prevê a disponibilização de cerca de 13.000 metros quadrados.

Ainda assim, uma área que continua a ser inferior aos 15.000 metros quadrados do recinto anterior, no Campo d’Agonia, que estará em obras de requalificação durante pelo menos quatro meses, e que albergava 270 feirantes.

Segundo explicou a vereadora com o pelouro daquela área após uma reunião realizada, esta terça-feira, com representantes dos feirantes, esta será “a última mudança”, tendo em conta que as alterações introduzidas anteriormente, que foram contestadas, tinham já resultado de “sugestões” destes profissionais.

“Esta é a última mudança, não vamos andar ao sabor das vontades de uns e de outros. Temos tentado ser sensíveis, mas não podemos andar sempre com estas alterações, que implicam muitos dias de trabalho e planeamento”, afirmou Ana Margarida Silva.

As alterações a aplicar a partir de sexta-feira preveem, além de terrenos adquiridos e alugados desde o início do mês, a poucos metros do anterior recinto, uma segunda área, lateral ao Campo d’Agonia, que receberá o setor do calçado.

Além disso, a autarquia recuou na decisão de retirar área aos maiores feirantes, mantendo os espaços de seis e sete metros quadrados que estavam atribuídos e que estes reclamavam como “essenciais” para colocarem as viaturas.

“Estamos a criar as condições mínimas, tentando manter a feira mais ou menos na mesma área, mas todos têm que compreender que são dificuldades próprias de obras e de uma situação que é provisória, que nos estamos a esforçar para que seja o mais curta possível”, acrescentou.

Neste processo, a Câmara já gastou mais de 65.000 euros na aquisição de 821 metros quadrados de um terreno alternativo, onde há três semanas começaram a ser colocados, faseadamente, parte dos feirantes, e arrendou outra área, com 6.500 metros quadrados, por 2.400 euros por mês.

Ainda foram disponibilizados gratuitamente, por privados, dois outros terrenos, além de um terceiro que é propriedade da Câmara, num total de mais 4.300 metros quadrados.

A nova área a disponibilizar a partir de sexta-feira representará mais cerca de 2.000 metros quadrados.

No final do encontro com a Câmara, os representantes dos feirantes assumiram que continua a não ser a “melhor solução”, dada a distribuição da feira por várias áreas, mas que terá de “servir”.

“Numa mudança, nunca ninguém fica bem e a Câmara autorizou que quem quiser suspender a participação pode fazê-lo e não paga durante esse tempo, retomando o seu espaço quando a feira voltar ao local anterior. São quatro meses [de obras], vamos ter paciência”, apontou Miguel Fernandes, porta-voz dos feirantes.

Em causa está uma intervenção de requalificação no Campo d’Agonia e envolvente do Castelo de Santiago da Barra, no valor de 2,9 milhões de euros, da responsabilidade do Polis do Litoral Norte.

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