O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, pediu ao ministro da Administração Interna um reforço de efetivos nas forças de segurança face ao “aumento da criminalidade” nas principais artérias da cidade.
No ofício, enviado hoje ao ministro Miguel Macedo, o autarca socialista apela a um reforço dos meios humanos da PSP e GNR, na sequência de uma reunião com representantes dos empresários locais.
Neste encontro, a autarquia assume ter sido alertada para uma “recente onda de assaltos a comerciantes”, confrontados com a “preocupação pelo aumento da criminalidade” e as “graves perturbações e receios” que provoca na população.
De acordo com José Maria Costa, “os assaltos a cidadãos, empresários e comerciantes, e os atos de vandalismo, têm aumentado muitos nos últimos meses, com especial incidência para o centro histórico e zonas residenciais”.
Acrescenta que a situação está a resultar em “graves consequências para a tranquilidade e a segurança dos cidadãos e empresários, numa região conhecida como segura”.
“Face ao aumento da criminalidade, parte dela em pleno dia, muito divulgado na comunicação social, o sentimento de insegurança e intranquilidade tem crescido na comunidade vianense, que reclama maior visibilidade e intervenção das forças de segurança”, assegura o autarca.
Segundo dados da PSP, o Comando Distrital daquela força, que engloba Viana do Castelo e Ponte de Lima, conta com cerca de 200 elementos, efetivo que já foi reforçado em dezembro com uma dezena de agentes, distribuídos pelas duas esquadras.
Contudo, numa entrevista recente, o comandante da PSP de Viana do Castelo afirmou que “neste momento, os meios humanos são suficientes para as necessidades do Comando”.
“Nem sempre é com mais polícias que se resolvem os problemas, até porque ter mais homens, não significa obrigatoriamente maior eficácia e celeridade”, garantiu o intendente José Vieira da Cruz.
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