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Melgaço

Câmara disponível para gerir Pousada de Juventude do concelho

16 Fevereiro, 2013 - 08:36

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A Câmara de Melgaço está disponível para assumir a gestão da Pousada de Juventude instalada no concelho, no âmbito do novo modelo nacional de gestão daquela rede, disse à Lusa o autarca Rui Solheiro.

A Câmara de Melgaço está disponível para assumir a gestão da Pousada de Juventude instalada no concelho, no âmbito do novo modelo nacional de gestão daquela rede, disse à Lusa o autarca Rui Solheiro.

“Já pedimos uma reunião ao Governo para que nos esclareça que tipo de modelo é este, de ‘franchising’ das pousadas. Mas estamos abertos a assumir essa gestão, até em colaboração com a Escola Superior de Desporto e Lazer”, afirmou o presidente da Câmara de Melgaço.

Em causa está o novo modelo de gestão das Pousadas de Juventude, que poderá reduzir as unidades próprias da rede nacional de 45 para cerca de 20, sendo as restantes “franchisadas”, indica o estudo encomendado pelo Governo.

O “Estudo de viabilidade da rede das Pousadas de Juventude” foi apresentado no dia 08 e entre as pousadas cuja gestão será concessionada a outras entidades, públicas ou privadas, figura a unidade de Melgaço, além das de Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira, também no distrito de Viana do Castelo.

“O nosso objetivo é manter a pousada aberta os 12 meses por ano, até pela ocupação que terá com a nova escola superior que entretanto vai abrir portas”, sublinhou o socialista Rui Solheiro.

Recorde-se que estudo desenvolvido pela consultora Deloitte para o Governo apresenta dois cenários possíveis para a futura rede nacional de Pousadas de Juventude.O “cenário base” foi desenvolvido numa vertente “mais empresarial” prevendo 21 pousadas “em gestão própria”.

As restantes 24 passariam a um modelo de “cedência de exploração a entidades terceiras”, integrando a rede “com base num modelo de franquia”, acrescenta o estudo, ao qual a agência Lusa teve acesso.

Este cenário implicaria uma rede com 3.600 camas, metade das quais exploradas por “entidades terceiras públicas e/ou privadas” em regime de “franchising”, como seria o caso da unidade de Melgaço.

A gestão própria da rede, no cenário base, seria mantida nas unidades de Viana do Castelo, Vilarinho das Furnas, Braga, Guimarães, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Areia Branca, Catalazete, Lisboa, Parque das Nações, Évora, Beja, Arrifana, Portimão, Lagos, Faro e Tavira.Em alternativa, é apontado um segundo cenário, “alinhado com as preocupações governamentais”, de se ter uma pousada em gestão própria “em todos os distritos de Portugal continental”.

Este modelo considera 22 pousadas próprias, com 1.936 camas, 20 “franchisadas” e três na propriedade dos respetivos municípios.Esta segunda solução procura garantir, além dos critérios financeiros, a “sustentabilidade social da rede”.

Este estudo, a implementar até final do ano, é enquadrado com a decisão do Governo de dissolver a Movijovem, que a 31 de dezembro de 2012 apresentava um passivo financeiro de 10,5 milhões de euros, e a necessidade de se “encontrar um modelo de negócio” para a rede de Pousadas de Juventude. 

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