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Monção

Bombeiros: Pagamento faseado do subsídio de Natal premiou profissionais mais disponíveis

17 Dezembro, 2012 - 13:56

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Jorge Almeida referiu que o plano de pagamentos efectuado não “infringiu qualquer lei, nem prejudicou ninguém, apenas foram beneficiados alguns, aqueles que mais vezes foram pedir”.

O presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção, Jorge Almeida, confirmou à Rádio Vale do Minho que os cerca de 16 mil euros angariados em peditórios permitiram pagar o subsídio de Natal “a tempo e horas” a todos os funcionários e “mais de metade de outro subsídio”.

Jorge Almeida referiu que o plano de pagamentos efectuado não “infringiu qualquer lei, nem prejudicou ninguém, apenas foram beneficiados alguns, aqueles que mais vezes foram pedir”. Estes receberam no início do mês, a 4 de Dezembro, e os restantes no dia 14 de Dezembro.

O dirigente realçou que foram premiados os profissionais da corporação que mais participaram nos peditórios, tendo os pagamentos sido feitos em “datas diferentes”, mas dentro do prazo legal.

Jorge Almeida ressalvou ainda que nenhum dos profissionais foi penalizado financeiramente. “Todos receberam aquilo que tinham de receber”.

Segundo o responsável, os peditórios, feitos entre Setembro e Dezembro, foram realizados para colmatar as “enormes dificuldades financeiras” que a corporação enfrenta.

Para tal, foi solicitada a colaboração dos profissionais, tendo apenas “metade” destes aderido a esta iniciativa.

No total, foram angariados cerca de 16 mil euros, segundo o presidente da corporação.

Jorge Almeida admite ainda estranhar a preocupação dos sindicatos com esta situação. Mesmo com as dificuldades financeiras sentidas, a corporação tem “todos os ordenados em dia, subsídios de férias e de Natal”, garantiu o responsável.

Para Jorge Almeida, esta situação “não humilha ninguém, nem “infringe qualquer tipo de regra”.

O presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção reagia desta forma às denúncias tornadas públicas pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e pelo Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais.

Em comunicado conjunto, citado pela Lusa, estas entidades acusaram aquela direcção de ter definido, como “critério” para o pagamento do subsídio de Natal, a participação destes peditórios.

Esta decisão foi considerada pelas duas associações representativas dos bombeiros profissionais, como “lamentável e humilhante”, tendo em conta que “o direito de auferir este subsídio é igual para todos os trabalhadores de uma instituição, que cumprem horário e têm um contrato de trabalho com a mesma”.

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