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Melgaço

Batista: “Estou estupefacto! Esta medida deverá ter componente política!”

7 Junho, 2021 - 19:39

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“Estou absolutamente estupefacto”. Foi desta forma que, aos microfones da Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, reagiu à decisão do Governo do país vizinho em obrigar os viajantes que saírem de Portugal para Espanha, por via terrestre, “com 6 anos de idade ou mais”, devem “ter um dos certificados de saúde exigidos para passageiros que entram em Espanha por via aérea ou marítima.

“É estranhíssimo. A Galiza está a melhorar… os municípios do Vale do Minho estão quase todos a zero ou perto disso. Todos nós tivemos durante três meses uma discussão sobre a influência da fronteira na saúde. De um lado e do outro, de forma unânime, concluímos que mesmo nos momentos mais complicados a fronteira não tinha nenhuma implicação na saúde pública”, recordou o autarca melgacense.

“Reabrimos a fronteira e, desde então, temos verificado uma descida enorme no número de casos de um lado e do outro. Esta medida é no mínimo estranha!”, reiterou Batista. “Deverá ter alguma componente política que não dominamos do ponto regional e local. Não sabemos porque também ninguém nos explicou. Esperemos que alguém tenha essa diligência de explicar-nos as razões políticas disto”, prosseguiu.

Razões políticas porque, aponta Batista, “sanitárias não tem e económicas já falamos sobre o assunto muitas vezes”.

 

 

“Espero que haja sensatez do lado português”

 

 

Visivelmente preocupado, Batista espera agora que em Portugal não sejam tomadas as mesmas medidas. “No meio disto tudo, espero que haja sensatez do lado português. Que pelo menos os nossos irmãos galegos tenham a liberdade de entrar no nosso país para trabalhar, para vir à nossa restauração e ao comércio local”.

“Alguém nos há-de explicar quais são as componentes políticas disto. É muito estranho”, concluiu Batista.

 

 

[Fotografia: Arquivo / DR]

 

 

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