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O presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, disse esta quarta-feira ao Porto Canal que “claramente, o processo de encerramento da fronteira penaliza imenso o Município e os empresários que no município vão trabalhando e fazendo a economia girar”.
Em tom preocupado, o autarca melgacense espera que a reabertura seja feita o quanto antes. “Desde o princípio penalizou muito aqueles que trabalham em Espanha sendo de Melgaço”, como os trabalhadores de concelhos vizinhos e, por isso, “todos anseiam que haja alguma mudança no paradigma e que a abertura da fronteira possa acontecer”.
Recorde-se que este concelho faz fronteira com o concelho galego de Arbo. É um dos pontos de passagem totalmente encerrados desde 16 de março.
O controlo das fronteiras terrestres com Espanha está a ser feito desde as 23h00 dessa data em nove pontos de passagem autorizada, devido à pandemia da COVID-19.
Os pontos de fronteira em funcionamento são Valença-Tuy, Vila Verde da Raia-Verín, Quintanilha-San Vitero, Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro, Termas de Monfortinho-Cilleros, Marvão-Valência de Alcântara, Caia-Badajoz, Vila Verde de Ficalho-Rosal de la Frontera e Castro Marim-Ayamonte.
No âmbito do controlo das fronteiras, estão impedidas as deslocações turísticas e de lazer entre os dois países, sendo apenas permitida circulação de transportes de mercadorias e de trabalhadores transfronteiriços.
[Fotografia: Arquivo / DR]
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