O presidente da Câmara de Monção, António Barbosa (PSD), fez um balanço extremamente positivo das Festas do Concelho/Festa da Coca que decorreram entre quinta-feira e este domingo naquela vila. A edição deste ano começou desde logo a destacar-se das dos últimos anos com a visita do Presidente da República. As horas em que Marcelo Rebelo de Sousa esteve na vila provocaram uma afluência de público de tal ordem ao centro histórico que foram muitos a comparar a procissão solene ao cortejo da Virgem das Dores que habitualmente tem lugar em agosto e traz às ruas de Monção milhares de pessoas. “Não sei se foi a melhor edição de sempre. Sei que foi uma edição bastante trabalhada, onde a afluência de público foi extraordinária. Estas festividades começaram na terça-feira com o Grande Prémio do JN em ciclismo e a partir daí foi um desenrolar de acontecimentos com muita gente”, disse Barbosa à Rádio Vale do Minho em tom visivelmente orgulhoso. “Fomos também muito procurados por espanhóis. É um público que continuamos a trabalhar cada vez mais. Foi uma semana onde foi feita uma divulgação extraordinária da marca Monção e é para isso que trabalhamos”, realçou.
As Festas do Concelho encerraram este domingo com o tradicional cortejo etnográfico das freguesias. Dezenas de carros alegóricos desfilaram pelas principais artérias centrais da vila. Todos os participantes receberam um desafio. Sendo este o Ano Europeu do Património Cultural, foram desafiados a apresentar as maravilhas do seu território. “Correu muito bem. Penso que todos perceberam a importância de valorizar o nosso património material. A freguesia de Podame, por exemplo, apareceu com um carro alusivo às figuras rupestres que lá existem”, recordou o autarca monçanense. “Diria mesmo que uma grande maioria da população do concelho não sabia que existem em Podame figuras rupestres. E isto é um exemplo de muita coisa boa que o nosso concelho tem para mostrar e que foi apresentada neste desfile”, continuou António Barbosa.
Sem medo de fasquias altas
Barbosa está satisfeito. O público afluiu em massa. O tempo ajudou. Monção foi falada em todo o lado. “Quando se fala da nossa terra pelos melhores motivos, não há ninguém que não fique contente”, disse com um sorriso. “Para além da visita do nosso Presidente da República, sinto que muita gente ficou agradada com a maravilhosa atuação da charanga da GNR que deu um ar diferente à nossa procissão e ao nosso combate. Estiveram num patamar de excelência muito grande!”, exclamou.
Barbosa: “Isto não nos traz medo em relação ao futuro, mas sim mais responsabilidade para o próximo ano.”
Tudo ou quase tudo fez a diferença num primeiro ano de António Barbosa à frente da Câmara Municipal de Monção. A fasquia para os próximos anos subiu bem lá para cima, mas o autarca mostra-se tranquilo. “Não tenho receio absolutamente nenhum! Claro que a visita do Presidente da República foi um ato excecional. Mas isto não nos traz medo em relação ao futuro, mas sim mais responsabilidade para o próximo ano”, frisou António Barbosa.
As obras no centro histórico estão para breve. O cenário da procissão solene da Virgem das Dores, em agosto, deverá ser bem diferente àquele que foi visto durante o ato religioso congénere realizado há poucos dias. O presidente da Câmara nem deixou terminar a pergunta e percebeu de imediato onde queríamos chegar. “Isso já está mais do que precavido. Não vamos ter qualquer transtorno para os nossos comerciantes e economia local”, assegurou.
PS incontactável
A Rádio Vale do Minho tentou ainda ouvir a vereação socialista, no sentido de convidar o partido a fazer também um balanço sobre a edição deste ano das Festas do Concelho. O vereador Paulo Esteves, também coordenador da Comissão Política Concelhia do PS Monção, não nos atendeu o telemóvel. O mesmo cenário em relação ao vereador Augusto Domingues. Já a vereadora Nídia Além atendeu a chamada da Rádio Vale do Minho mas remeteu declarações sobre esta matéria para Paulo Esteves.
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