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Viana do Castelo

Autismo: Instituição abre centro para apoiar adultos mas já tem mais inscrições do que vagas

2 Abril, 2012 - 14:10

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Uma instituição de apoio a autistas de Viana do Castelo inaugura, em junho, um Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) para adultos, mas antes de começar a funcionar já tem mais inscrições do que vagas.

Uma instituição de apoio a autistas de Viana do Castelo inaugura, em junho, um Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) para adultos, mas antes de começar a funcionar já tem mais inscrições do que vagas.

O novo centro, que já está em construção em Darque, Viana do Castelo, resulta de um projeto da Associação de Amigos do Autismo (AMA) para colmatar a “falta de apoio” nesta área, já que a única estrutura integrada do género, para a região Norte, funciona em Vila Nova de Gaia.

“Com este CAO, queremos que em vez de estarem em associações de multideficiências ou em casa, fechados, estes jovens adultos sejam acompanhados para percebermos as áreas em que podem ser funcionais, para um dia mais tarde serem inseridos num trabalho protegido”, explicou Marco Reis.

O presidente da AMA falava à margem de uma visita oficial às futuras instalações, que representam um investimento de 65 mil euros na adaptação de um edifício abandonado da Escola Carteado Mena, em Darque.

Aquela escola disponibilizou o espaço e uma instituição bancária assegurou 50 mil euros para a obra, pelo que a estrutura deverá começar a funcionar a 18 de junho, data em que a AMA assinala quatro anos de existência.

“Temos quinze vagas, para jovens adultos acima dos 16 anos. Mas, nesta altura, quando ainda estamos a acabar as obras, já temos 17 pré-inscrições, grande parte até de fora do distrito de Viana do Castelo”, sublinhou ainda Marco Reis, instituição que acompanha cerca de 200 casos, dos quais 80 estão identificados no distrito de Viana do Castelo.

Números revelados precisamente no Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, assinalado hoje.

Este CAO deverá envolver quatro técnicos e cinco assistentes operacionais, fruto de um protocolo com a Segurança Social que aguarda cabimentação, representando uma das primeiras respostas especialmente vocacionada para autistas adultos, com mais de 16 anos.

“É uma necessidade que se coloca quando estes jovens saem da escola. O que acontece, em algumas instituições, é que ficam ali durante o dia quase como num armazém. Nós queremos que eles sejam felizes, porque têm esse direito, mas também que tenham capacidade de trabalho”, disse ainda o presidente da AMA.

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