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Viana do Castelo

Autárquicas: Distrital do BE vai a votos após diferendo com a Nacional

17 Abril, 2013 - 15:29

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Os órgãos regionais do Bloco de Esquerda (BE) agendaram para 18 de maio as eleições para a Distrital de Viana do Castelo, ato eleitoral que surge após o diferendo autárquico com a Nacional.

Os órgãos regionais do Bloco de Esquerda (BE) agendaram para 18 de maio as eleições para a Distrital de Viana do Castelo, ato eleitoral que surge após o diferendo autárquico com a Nacional.

A este ato eleitoral não vão concorrer os atuais elementos da comissão coordenadora distrital do BE, alguns em funções desde a fundação do partido.

“Eu não serei candidato”, disse hoje à Lusa o atual coordenador, Luís Louro, que também já encabeçou várias eleições, autárquicas e legislativas, no distrito de Viana do Castelo.

Esta indisponibilidade já foi publicamente corroborada por outros responsáveis locais e regionais do partido, tendo como base o “chumbo” à coligação autárquica com o PS em Caminha.

O prazo limite para apresentação de listas para estas eleições é 03 de maio.

Os órgãos nacionais do BE rejeitaram uma coligação autárquica com o PS no concelho de Caminha, acordo que tinha sido aprovado nos órgãos locais e regionais do partido.

“A realidade local tinha de ser percebida [pela Nacional] e não podia ser deitada abaixo por mero taticismo eleitoral”, acusou, este mês, o coordenador distrital do BE, Luís Louro.

O acordo eleitoral autárquico com o PS – que durante a fase negocial dos últimos meses ainda envolveu elementos do PCP, partido acabou por não aceitar fazer coligação -, foi aprovado pelo núcleo de Caminha e pela estrutura coordenadora distrital de Viana do Castelo do BE.

Surgiu “do consenso e desejo locais” de “toda a oposição” à gestão social-democrata na Câmara, mas a direção nacional do BE não o validou, alegando que, por ser uma coligação entre apenas dois partidos, “contraria a orientação que decorre da Moção aprovada na última Convenção Nacional”.

O chumbo foi confirmado em abril pela Mesa Nacional do partido, após recurso dos dirigentes locais e regionais, que não têm o mesmo entendimento.

Também os responsáveis pelo núcleo de Caminha do BE garantiram que, localmente, os eleitos do partido vão cumprir apenas o atual mandato, estando “indisponíveis” para continuar em funções depois das autárquicas, nas quais não vão apresentar ou apoiar qualquer lista.

Quer o núcleo de Caminha, quer a coordenadora distrital dizem-se atualmente “em serviços mínimos” face à “censura” dos órgãos nacionais a um “bom acordo” pré-eleitoral “sobretudo para a população de Caminha”.

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