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Vai acontecer pela primeira vez na história das eleições autárquicas em Caminha, desde 25 de abril de 1974: desta vez, o PSD não vai sozinho. O partido assinou, na freguesia de Vile, um acordo que consagra a coligação com CDS-PP, Aliança e PPM, não só para a candidatura à Câmara Municipal como também Assembleia Municipal e todas as Assembleias de Freguesia onde seja apresentada a respetiva lista.
“É um acordo histórico”, referiu Liliana Silva, cabeça de lista à Câmara Municipal. “Mais do que uma coligação é um movimento de pessoas que querem o melhor para o seu concelho. Pessoas que querem pensar Caminha e por o concelho à frente de qualquer sigla partidária”, sublinhou a candidata.
“É nestes princípios que me revejo e portanto fico muito contente por termos conseguido mais este objetivo. Numas eleições autárquicas as pessoas e o concelho é que têm que estar em primeiro e se existem várias frentes com o mesmo propósito, porque não juntarmo-nos e mostrarmos publicamente os projetos e acima de tudo o plano estratégico que temos para Caminha”, referiu.
Para Liliana Silva, existe “um Plano Estratégico elaborado e pensado com rigor, elevação e sentido de responsabilidade. O nosso concelho merece este trabalho estruturado e objetivo, sem rodeios e sem egos. A nossa identidade e a nossa bandeira é o concelho de Caminha”.
Do lado do CDS, os dirigentes centristas realçaram a importância desta coligação “porque entendemos que Caminha tem que ser um concelho para todos”.
Em evidente sintonia, o Aliança destaca a necessidade de mudança “convictos de que a coligação liderada por Liliana Silva será o Caminho que o permitirá. O Aliança está nesta candidatura fortemente empenhado por forma a que, juntos, consigamos dar um novo rumo a este concelho”.
O PPM também se congratulou com esta coligação que vê como “extremamente positiva para o concelho de Caminha”.
[Fotografia: Arquivo / DR]
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