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Norte

Autarquias: CCDR-N alerta para falta de atratividade de carreira pública

10 Agosto, 2012 - 09:24

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O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) Carlos Neves alertou para a necessidade de se refletir sobre a falta de atratividade das carreiras públicas, nomeadamente em municípios, com impacto no futuro das instituições.

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) Carlos Neves alertou para a necessidade de se refletir sobre a falta de atratividade das carreiras públicas, nomeadamente em municípios, com impacto no futuro das instituições.

“Seja pelo facto de haver uma não renovação geracional dos efetivos, por consequência um aumento da idade média, seja pela falta de atratividade da carreira, podemos correr o risco de não ficar com os melhores, de não ter na administração pública os recursos de que a administração pública precisa”, disse à Lusa Carlos Neves, numa conversa sobre o relatório de “Caracterização dos Recursos Humanos dos Municípios da Região do Norte de Portugal” para 2011, da responsabilidade da CCDR-N.

A percentagem de trabalhadores com menos de 25 anos nos municípios da região norte caiu de dois para um por cento entre 2010 e 2011, sendo a média etária de 44 anos, revelou o relatório.

Por seu lado, o número total de efetivos nos municípios da região norte foi reduzido em quatro por cento entre 2010 e 2011, atingindo 40.341 pessoas nos 86 concelhos, uma quebra feita, na maioria, à base da caducidade de contratos a termo.

Na opinião do vice-presidente da CCDR-N, valeria a pena fazer uma reflexão sobre o “efeito negativo” das restrições orçamentais.

“Independentemente da muita qualidade que este estudo tem, ele reflete a necessidade de termos um outro tipo de reflexão sobre a atratividade hoje em dia de ser funcionário em funções públicas, nomeadamente nas autarquias locais, até pelo grau de exigência que isso implica”, afirmou Carlos Neves.

Em relação aos cargos dirigentes, o vice-presidente da CCDR-N é também claro: “Hoje ser dirigente não é atrativo, não é apelativo. Ora, isso é a pior coisa que pode acontecer a uma estrutura de recursos humanos”.

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