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Viana do Castelo

Autarquia exige solução definitiva para o piso da ponte Eiffel

25 Julho, 2012 - 11:44

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O presidente da Câmara de Viana do Castelo apelou à REFER para que encontre uma “solução definitiva” para o pavimento da ponte Eiffel, depois de uma semana de ensaios com a aplicação de duas soluções diferentes no piso.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo apelou à REFER para que encontre uma “solução definitiva” para o pavimento da ponte Eiffel, depois de uma semana de ensaios com a aplicação de duas soluções diferentes no piso.

“Não sei se será possível ter a solução para o piso ainda este ano, mas vamos pedir à REFER que seja o mais rapidamente possível”, admitiu José Maria Costa.

O tabuleiro rodoviário é da responsabilidade da REFER e desde 2007, altura em que a ponte recebeu uma grande intervenção de reabilitação, durante quase dois anos e que custou 15 milhões de euros, que os problemas no piso persistem, nomeadamente com o piso totalmente esburacado.

Aquela empresa pública terminou na terça-feira, um dia antes do previsto, um período de ensaios de uma semana, com dois tipos de material aplicados por diferentes empreiteiros no piso da travessia, para definir a melhor solução para todo o pavimento rodoviário.

Devido a estes ensaios, o trânsito voltou a estar fortemente condicionado naquela travessia, à semelhança de outras intervenções de reabilitação no piso, que se sucedem desde 2007.

“Queremos uma solução definitiva para o pavimento da ponte. Que a próxima solução seja duradoura”, apelou ainda José Maria Costa.

Em declarações à agência Lusa, a REFER tinha já admitido que, “embora com adequadas características técnicas para a função pretendida”, o piso colocado em 2007 “veio a revelar um deficiente comportamento, com fissuração e descolamento em algumas zonas” desde então.

“Com o objetivo de reparar as deficiências, a REFER recorreu à garantia técnica de obra, tendo o empreiteiro reposto, por duas vezes, uma camada de desgaste do pavimento”, explicou a empresa.

Cinco anos depois, “o problema persiste” e, por isso, para “determinar as causas de tal comportamento anómalo e encontrar uma solução para o mesmo”, a empresa solicitou à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) “um estudo, análise e ensaio de caracterização daquele material”.

“Identificando possíveis erros de aplicação ou a sugestão de outros materiais para a camada de desgaste, caso o aplicado se revelasse, de todo em todo, incompatível com o tipo de tráfego da ponte”, acrescentou a fonte.

Com este estudo, a REFER “espera estar em condições de calendarizar as intervenções que se entenderem por convenientes”, nomeadamente a colocação de um novo piso, o que deverá voltar a condicionar a circulação naquela travessia.

Com 134 anos de existência, a ponte Eiffel de Viana do Castelo chegou a fechar à circulação, totalmente, durante 21 meses, para vários trabalhos de reabilitação da estrutura e pilares.

No fim da operação, o então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, admitiu que a ponte estava em condições de resistir “mais cem anos”.

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