A Câmara Municipal de Paredes de Coura acaba de apresentar ao reitor da Universidade do Minho (UM) uma proposta de cedência das instalações da Casa do Outeiro, para que ali seja criado um pólo de ensino superior, afeto aquela instituição com quem o executivo tem estabelecido algumas parcerias.
Atento ao plano estratégico da UM para 2020 que pretende a continuidade do crescimento daquele estabelecimento e uma unidade nacional com mais impacto socioeconómico na região envolvente, o autarca local mostra-se entusiasmado com esta possibilidade.
Pereira Júnior explica que a reitoria da universidade já demonstrou interesse em ter um serviço para a recepção de embaixadas estrangeiras, com ligação à gastronomia e restauração. E aquele espaço emblemático de Coura pode ser a solução.
Recorde-se que o edifício da Casa do Outeiro continua votado ao abandono, tendo sido uma preocupação do executivo courense dar-lhe uma nova vida.
Ciente da actual conjuntura económico-financeira, Pereira Júnior admite que a autarquia pode apoiar a requalificação, mas deposita mais confiança na abertura do novo Quadro de Referência Estratégico Nacional para conseguir as verbas necessárias.
O presidente da câmara lembra que a concretizar-se, este projeto iria de encontro àquilo que pediu a última viscondessa que doou o edifico à autarquia courense. Uma ligação ao ensino e formação.
Com o passar dos anos, o edifício de Agualonga foi ficando degradado, tendo-se falado de vários projetos que estariam a ser preparados para dar usso à casa senhorial. Chegou mesmo a ser constituída uma Fundação Casa do outeiro, que se propunha a revitalizar o espaço.
Agora, há um novo folego, com a autarquia a ceder o espaço por um período de tempo à Universidade do Minho, transformando-o num pólo de ensino daquela instituição de ensino superior.
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