Valença aprovou um orçamento de 16,9 milhões de euros para 2014, com uma maioria superior a dois terços do plenário da Assembleia Municipal.
De acordo com o presidente do executivo, este é um orçamento que atende às necessidades da população e que projeta Valença no futuro, de modo a garantir o bem-estar coletivo.
Prudência na previsão de receita, rigor na despesa, responsabilidade na aplicação dos dinheiros públicos e na redução da dívida municipal são marcas deste orçamento. Um documento que pretende reforçar o posicionamento de Valença como cidade de média dimensão do Noroeste Peninsular, com grande responsabilidade social e que pretende, ainda, concluir a reestruturação dos serviços municipais.
Jorge Mendes assegura que, atualmente, o orçamento na ordem dos 16 a 17 milhões de euros “é o certo”, mas tudo fará para chegar aos 15 milhões, o que implicará redução no pessoal.
Recorda que a diminuição do orçamento para o concelho resulta ainda de cortes nas despesas de funcionamento e no respeito dos dinheiros públicos, através de uma poupança.
O social-democrata não tem dúvidas de que, no Alto Minho, Valença estará bem posicionado para abarcar os desafios do presente e do futuro, logo atrás de Ponte de Lima.
Jorge Mendes recorda ainda que ,durante o primeiro mandato, a execução orçamental foi sempre superior a 70 por cento, “sem correções orçamentais”.
O documento para 2014 é baseado, acrescenta, na consolidação das contas públicas.
Centro de Inovação e Logística de Valença, requalificação da Cidade Nova – IIª Fase, reforço dos sistemas de saneamento, conclusão da ligação da Ecopista da Sra. da Cabeça a São Pedro da Torre, conclusão da requalificação do Pavilhão Municipal, conservação da Piscina Municipal, intervenção na Quinta de Sanfins, requalificação e conservação da rede viária das freguesias, são algumas das obras programadas neste P.P.I..
Um P.P.I. que assegura, também, o reforço da projeção e atratividade de Valença no contexto regional, com a dinamização da cidade, reforço da Eurocidade e da aproximação ao rio, bem como da sua centralidade turística e o desenvolvimento sustentado.
Este é, também, um orçamento de grande responsabilidade social, preocupado com as pessoas por isso se prevê, a redução progressiva do IRS respeitante à Câmara Municipal até 5%, a favor das famílias, a redução do I.M.I. dos prédios requalificados e para habitação dentro da Fortaleza até um valor de 50%, a oferta de manuais escolares até ao 6º ano, bem como o aumento das bolsas de estudo.
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