O vice-presidente da Câmara Municipal de Monção admite que existem ainda alguns equipamentos públicos do centro urbano onde “é difícil aceder” para pessoas com mobilidade reduzida.
Augusto Domingues realça que, no futuro, terão de ser feitas melhorias nessas infra-estruturas, como é o caso da câmara municipal “velha”, o Palácio da Justiça e a Caixa Geral de Depósitos.
Outra das preocupações actuais do executivo prende-se com a colocação de pilaretes nos passeios, uma forma que a câmara encontrou para impedir o estacionamento automóvel indevido. No entanto, esta medida tem prejudicado a mobilidade de alguns cidadãos, como é o caso dos invisuais.
Augusto Domingues realça que, em alguns casos, os pilaretes terão de ser retirados. Apela, por isso, à consciência cívica dos cidadãos para que não estacionem nos passeios, evitando prejudicar a mobilidade e danificar as recentes requalificações feitas.
Augusto Domingues considera que a existência de parquímetros no centro urbano não justifica o estacionamento indevido. Para o responsável, os valores cobrados não são elevados, mas “módicos” e “razoáveis”.
Augusto Domingues diz ainda que os parques de estacionamento pagos foram concebidos para “criar mais funcionalidade” na zona central da vila.
O vice-presidente do executivo monçanense sublinha também o papel das autoridades na prevenção e vigilância.
As declarações de Augusto Domingues foram feitas, esta sexta-feira, à margem da cerimónia de apresentação e entrega do livro “Desenhos para pintar”, no Centro Escolar Professor José Pinheiro Gonçalves, em Monção.
Trata-se de um livro didáctico sobre o Plano Municipal de Promoção da Acessibilidade, projecto em implementação no concelho.
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