O presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima garante que os dez concelhos do Alto Minho não vão ceder à intenção do Governo de introduzir mais portagens na região.
Para Rui Solheiro, o Executivo de Pedro Passos Coelho procura, através do silêncio e da “política do facto consumado”, acabar por surpreender a região com mais portagens.
Numa conferência de imprensa, esta sexta-feira, junto à Resulima, em Viana do Castelo, Rui Solheiro garantiu que a comunidade intermunicipal não vai desistir, na luta contra mais portagens, nomeadamente na A28 e na A27. O responsável disse ainda que os dez municípios e as entidades empresariais do Alto Minho vão combater “até onde for possível”, em “defesa dos interesses da região” que representam.
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (Minho-Lima) promoveu, esta manhã, uma conferência de imprensa, na qual marcou presença o Conselho Empresarial dos Vales do Minho e Lima (Ceval).
O encontro, no âmbito de novas portagens nas antigas SCUT, teve como principal objectivo “sensibilizar para os efeitos nefastos de um modelo de portagens” que “origina cada vez mais custos económicos, sociais e financeiros e tem cada vez menos utilizadores”.
Em causa está a intenção do Governo de colocar mais portagens na A28, no troço Caminha – Viana do Castelo, e na A27, Ponte de Lima – Viana do Castelo. Recorde-se, no entanto, que o Governo já reafirmou que “não haverá a introdução de novos pórticos até que seja revisto o actual modelo” de pagamento para as antigas SCUT.
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