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Caminha

Autarca quer dialogar com Governo para encontrar solução que impeça enceramento de serviços públicos

27 Novembro, 2013 - 15:00

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São vários os presidentes de Câmara espalhados um pouco por todo o país que querem dialogar com o Governo e estão dispostos a encontrarem soluções para impedirem o encerramento dos serviços públicos nos seus municípios.

São vários os presidentes de Câmara espalhados um pouco por todo o país que querem dialogar com o Governo e estão dispostos a encontrarem soluções para impedirem o encerramento dos serviços públicos nos seus municípios.

Esta é a vontade dos autarcas visados por esta intenção que marcaram presença, na terça-feira, em Castelo de Paiva, numa reunião onde se debateu o possível encerramento de várias repartições de finanças em cerca de 150 municípios do país, bem como de outros serviços públicos.

Presente no encontro, o autarca de Caminha assegura que o objetivo não é só dizer que é contra esta medida, mas apresentar alternativas de espaço, recursos humanos e até de competências de modo a que o serviço se possa manter no concelho sem incremento de custos para a Administração Central.

Miguel Alves refere que está disposto a criar as condições necessárias que proporcionem a continuidade do serviço de repartição de Finanças e de outros, em Caminha.

No caso de Caminha, Miguel Alves explicou que existem “boas e específicas razões para manter este serviço de proximidade porque a fazenda tem uma histórica ligação com o concelho, porque o município é o terceiro maior contribuinte do distrito, porque o movimento da repartição está em linha com Ponte de Lima e só é superado por Viana do Castelo”.

Este é um assunto que está na ordem do dia para o executivo que está em funções há um mês. Recorde-se que o presidente o levou logo à primeira reunião de Câmara, onde apresentou ao executivo uma moção de repúdio pela possibilidade de encerramento da repartição de Finanças de Caminha, argumentando que este serviço tem existência consolidada no concelho e constitui um serviço público de proximidade às empresas e, sobretudo, aos cidadãos.

O edil caminhense garante que a Câmara Municipal vai lutar para encontrar uma solução para que seja mantido este serviço de proximidade que afeta a vida social e económica do concelho.

Também na passada sexta-feira a Assembleia Municipal de Caminha votou por unanimidade essa mesma moção.
A uma só voz, vários autarcas vão redigir um documento expressivo das suas intenções, pedindo uma audiência ao Governo, através da Associação Nacional do Municípios Portugueses.

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