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Monção

Autarca galego comprou ilha no Minho e abre-a ao turismo

18 Dezembro, 2012 - 08:17

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Uma ilha no meio do rio Minho foi comprada pelo município galego de Salvaterra do Miño, que faz fronteira com Monção, e vai, a partir do início de 2013, estar aberta a visitas de turistas e escolas.

Uma ilha no meio do rio Minho foi comprada pelo município galego de Salvaterra do Miño, que faz fronteira com Monção, e vai, a partir do início de 2013, estar aberta a visitas de turistas e escolas.

A ilhota que dá pelo nome de Fillaboa (Filha Boa) foi comprada a um particular de nacionalidade espanhola, por 300 mil euros.

No seu território, com cerca de 100 mil metros quadrados, ficou concluída há dias a obra de recuperação de um edifício com a aparência de um castelo, onde funcionará um centro de interpretação do rio Minho. O autarca local, Arturo Grandal, mandou ainda plantar árvores autóctones e pretende levar para a ilha animais de várias espécies (ovelhas, cabras e burros) e criar uma ligação fluvial para permitir avançar com a exploração turística do local.

“Vai dar muito que falar porque pode ter efeitos a nível do turismo”, afirma Grandal, explicando que o objetivo inicial do seu projeto é fazer “visitas controladas, com grupos de 50 pessoas, por exemplo, um sábado ou um domingo. Ou então à semana, mas não estará sempre aberta o dia todo”. Desde sempre propriedade privada e agora “a única ilha pública que há no Minho”, Fillaboa foi terreno de diversas plantações ao longo do tempo.

“Primeiro foi uma plantação de tabaco, depois plantaram vinho Alvarinho e depois eucaliptos. Quando a comprámos, estava cheia dessas árvores. Cortámos tudo. Ainda fizemos 150 mil euros com a venda da madeira, e começámos a plantar árvores autóctones, que vão estar devidamente identificadas com o seu nome científico”, referiu o autarca, sublinhando que está a ser criado “o centro de interpretação sobre a fauna e flora do rio”. A inauguração deve ser feita no início do ano.

FOTO JN

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