O presidente da câmara de Viana do Castelo disse que foi feita "justiça" ao avançar o alargamento da cobrança de portagens nas restantes SCUT, tendo em conta a promulgação do diploma por Cavaco Silva.
"Faz-se justiça ao alargar [a cobrança] a todo o território. Justiça porque a região Norte, em particular o Alto-Minho, foi altamente prejudicada com as portagens. Temos quebras de 30 a 40 por cento na atividade empresarial", afirmou hoje José Maria Costa.
A A28, entre Viana do Castelo e o Porto, é uma das três SCUT do Norte que se encontra portajada desde outubro de 2010.
Com o alargamento da cobrança a todas as SCUT, a Estradas de Portugal já esclareceu que o pagamento também será feito, embora com prazo indefinido, no troço norte da A28 (Viana do Castelo – Caminha) e A27 (Viana do Castelo – Ponte de Lima), ambos da concessão Norte Litoral, totalizando 55 quilómetros.
"Não posso deixar de lamentar que este Governo tenha incluído o Alto-Minho [no alargamento], que tem um índice de poder de compra abaixo da média nacional, que vai prejudicar o relacionamento interno, no distrito, e a economia local", disse ainda o autarca socialista.
A comissão de utentes da A28 também já reagiu à promulgação do diploma pelo Presidente da República, afirmando que Cavaco Silva apenas "fez o que lhe competia".
"Nas circunstâncias em que nos encontramos, com as SCUT do Norte a pagar há mais de um ano e as outras não, era uma injustiça enorme. Mas isso não quer dizer que estejamos de acordo com as portagens", disse à Lusa Jorge Passos, do movimento "Naturalmente Não às Portagens na A28".
Ainda assim diz compreender "que a situação do país obrigue ao pagamento de portagens" para "minimizar
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