Associações empresariais criam plano de emergência económica para fazer face aos efeitos dos incêndios

Cinco associações empresariais do Minho estiveram reunidas, esta quarta-feira, para reivindicar a criação de um plano de emergência económica para fazer face aos efeitos dos incêndios na economia local.
Os representantes da Associação Comercial de Braga (ACB), Associação Comercial e Industrial dos Arcos de Valdevez e Ponte da Barca (ACIAB), Associação Empresarial de Ponte de Lima (AEPL), Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), Associação Comercial e Industrial de Vizela (ACIV) e da Cooperativa de Casas de Turismo Rural do Cávado e Homem (VisitMinho) apresentaram , em Braga, algumas propostas para o Plano de Emergência que já fizeram chegar ao Governo e a um conjunto de entidades com responsabilidades na economia e no turismo.
Luis Ceia da Associação Empresarial de Viana do Castelo fala de uma "catástrofe natural com grandes implicações nas actividades económicas locais num Verão Negro".
Entre as propostas apresentadas está a "isenção de taxas municipais pelo período de três anos; a isenção das contribuição para a Segura nça Social e Finanças,criação de seguros para as empresas e medidas preventivas no cambate aos incêndios".
O Plano de Emergência deve ainda considerar o apoio técnico e financeiro no desenvolvimento de campanhas de promoção turística e de atracção de visitantes no período do Inverno com o apoio do Turismo de Portugal e da Entidade Regional de Turismo Porto-Norte.
Recorde-se que Viana do Castelo tem sido, nas últimas semanas, um dos distritos mais fustigado pelos incêndios.