António Marques, da Associação Industrial do Minho, apenas lamenta que o problema tenha sido resolvido pelos caminhos-de-ferro espanhóis e lembra a importância da ligação.
O presidente da Associação Industrial do Minho ficou agradado com o facto de se manterem as ligações ferroviárias entre o Porto e Vigo, uma vez que era isso que a associação que dirige e outras entidades locais defendiam.
«O que é lamentável é que seja a RENFE [caminhos-de-ferro espanhóis] a resolver um problema que acho que a CP podia ter resolvido. Mas não quero pôr mais pedrinhas no caminho que nos impeçam de ver a parte positiva desta decisão», afirmou António Marques à TSF.
Tendo em conta o que se fala sobre o TGV para a região, o presidente desta associação não percebe também a falta de investimento nesta linha por causa da «importância da fronteira», do aeroporto do Porto e da construção do novo terminal de cruzeiros em Matosinhos.
«Tínhamos de acoplar a uma decisão operacional o consentimento de uma decisão política. Acho que a CP não teve isso em conta, porque se andamos a discutir o TGV ou somos maluquinhos ou então estamos distraídos», acrescentou.
António Marques frisou que «o que está em causa é a melhoria da ligação Porto-Vigo ao nível de toda a operação» e garantiu que o investimento que a CP fará nesta linha vai continuar a ser escrutinado, mesmo que tenham sido os caminhos-de-ferro espanhóis a resolver este problema.
FONTE: "TSF"
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