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Valença

Assembleia Municipal aprova suspensão da clausula de rotatividade do Aterro Sanitário até 2021

27 Setembro, 2010 - 08:21

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O Aterro Sanitário do Vale do Minho poderá mesmo permanecer na junta de freguesia de São Pedro da Torre, em Valença. A assembleia municipal de Valença deliberou, esta sexta-feira, a "suspensão da cláusula da rotatividade até 2021",se o licenciamento for possível.

O Aterro Sanitário do Vale do Minho poderá mesmo permanecer na junta de freguesia de São Pedro da Torre, em Valença. A assembleia municipal de Valença deliberou, esta sexta-feira, a "suspensão da cláusula da rotatividade até 2021", se o licenciamento for possível. O presidente da Câmara de Valença explica que agora a decisão final cabe à entidade gestora do aterro, a ValorMinho, a qual terá de dar início ao processo de licenciamento da estrutura naquele local, processo que está sujeito à aprovação do Ministério do Ambiente e das demais entidades que tutelam a actividade.

Se o aterro do vale do Minho permanecer por mais uma década em São Pedro da Torre, o autarca de Valença sublinha que as compensações financeiras na ordem dos 50 mil euros estão garantidas, existindo ainda condições para melhorar esse valor já apresentado.

A decisão da assembleia municipal de Valença da suspensão do processo de rotatividade foi aprovada com 20 votos favoráveis, nove contra, e uma abstenção.
Recorde-se que a mesma decisão tinha já sido comunicada pela assembleia de freguesia de São Pedro da Torre, no passado domingo. O presidente da junta, Manuel Afonso, referiu que a mudança de local não se justifica, uma vez que estão em questão apenas 400 metros e não quilómetros de diferença.
Há doze anos instalado na freguesia de São Pedro da Torre, concelho de Valença, o aterro do Vale do Minho já devia ter sido rodado há dois, para o concelho de Vila Nova de Cerveira. Devido a burocracias e indefinições na nova localização, o processo foi sofrendo atrasos e agora que está tudo encaminhado para ser Cornes a acolher a estrutura por um período de dez anos, está em cima da mesa a hipótese de o aterro continuar instalado no mesmo local.
O aterro do Vale do Minho serve seis municipios – Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha – e está sujeito a um processo de rotatividade, de dez em dez anos, por estes concelhos.

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