O presidente da Adega Cooperativa de Monção manifestou-se desfavorável à participação de Monção e Melgaço numa nova edição do Alvarinho Wine Fest, em Lisboa. Recorde-se que o certame já tem data marcada e vai acontecer mais cedo do que o ano passado. Vai realizar-se entre 3 e 5 de junho, na capital. Durante o programa ‘Radiografia’ transmitido no último sábado pela Rádio Vale do Minho, Armando Fontaínhas não guarda boa memória da primeira edição. “Não correu bem. Acho que deveria ser mudado o princípio de como é feita aquela feira. Acho que aquela feira é uma tentativa de replicar o conceito da feira e da festa do Alvarinho que fazemos em Monção e Melgaço, que são fantásticas. São muito boas para a nossa região, mas a sua replicação em Lisboa não será boa estratégia”, considerou.
O certame, elaborado pelo grupo Cofina, deverá voltar a ter lugar no Parque das Nações. O custo total da edição do ano passado rondou os 400 mil euros. Cada uma das duas autarquias contribuiu com 70 mil euros. “Eu acho que é muito dinheiro para um evento daquela natureza”, disse Armando Fontaínhas. “Posso dizer-lhe que é mais do que a Adega Cooperativa de Monção gasta por ano”.
Para o responsável, a promoção do Alvarinho deve passar por outros caminhos. “Há que fazer diferente. Se vamos para Lisboa promover o Alvarinho como produto de topo, deveríamos fazer uma promoção que não fosse generalista. O Alvarinho deveria ser promovido através de eventos vocacionados para grupos específicos tais como eventos para jornalistas, para chefs de cozinha, para garrafeiras. Eventos muito mais curtos e mais restritos”, sublinhou.
O programa ‘Radiografia’, com a participação de Armando Fontaínhas, repete esta segunda-feira a partir das 22h00 na Rádio Vale do Minho.
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