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A Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez esclareceu esta terça-feira que os chapéus com hélices não são para usar na escola.
De acordo com a vereadora da Educação, foi uma forma “divertida” de ensinar às crianças que o distanciamento social tem de continuar a existir. Fazê-los também perceber porque é que “não podem visitar e dar um abraço aos avós”.
Explicações estas fornecidas devido à polémica criada em torno destes chapéus. Recorde-se que tudo começou com uma publicação na página do Município local onde a autarquia deu conta de que foram entregues cerca de 400 exemplares destes chapéus às crianças do concelho.
Os chapéus foram montados pelos próprios alunos e apelidados de “estamos de volta”, informa a autarquia. Cada hélice tem 1,20 metros e funciona “como uma sugestão amiga de afastamento”.
A ideia acabou por gerar uma onda negativa de críticas e a iniciativa saltou mesmo para a impensa nacional. Na página de facebook do próprio Município, o post em que a autarquia divulgou esta iniciativa conta já ultrapassou 500 comentários e o número de partilhas ultrapassa as 1.200.
A ideia não foi totalmente original. No passado mês de abril, a imprensa dava já conta de crianças chinesas que puseram mãos à obra e construíram chapéus de um metro de forma a garantir a distância de segurança.
[Fotografia: Município Arcos de Valdevez / Divulgação]
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