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Desporto

“Aquecimento” para o fim-de- semana desportivo de 11 e 12 de Março

10 Março, 2017 - 13:51

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Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Nos principais campeonatos que fazem parte do nosso fervilhar quotidiano, locais e nacional, entramos nas dez últimas finais, o que equivale a dizer que cada vez há menos margens de erro ou deixará de haver hipóteses de recuperar. É verdade que ainda são trinta pontos em disputa, que cada jogo equivalerá dez pontos percentuais, que provavelmente poucas equipas lograrão dez triunfos, mas não será menos evidente que cada ronda que passa serão menos as probabilidades dos da frente fraquejarem e, paralelamente, menores também proporcionalmente as hipóteses de ultrapassagem pelos que correm em segunda fila. Tudo isto para dizer que cada jornada que se aproxima adensa mais o frenesim, polvilha o nervosismo e palpita mais forte o coração.
Ora vamos lá começar cá entre nós, quiçá pelo campeonato mais emotivo dos últimos tempos. O líder Cerveira receberá o Vianense em momentos diferentes, pois os da vila das artes acabam de ascender à liderança e os da capital foram derrotados no seu ambiente. Se do desfecho da partida resultar a continuidade da liderança pelo triunfo local, que até será provável, despediremos o Vianense, pois recuperar um terço de pontos será missão quase impossível, aliás extensiva a eventual empate, que manterá os contendores com meia dúzia entre si, mas certamente ambos dependentes de Arcos que, sendo anfitrião de Chafé, não terá margem de erro para tentar regressar ao topo, esperando a tal ajuda externa, de que necessitará em qualquer ronda. E não esqueçamos que também o Neves ainda poderá ter voto na matéria titular, mas viaja até Valença onde os locais não podem, de modo algum, perder a embalagem adquirida em Viana e tentar mais um ponto mínimo que seja para não perder a esperança na salvação. Talvez o Lanheses tenha, de igual modo, uma derradeira chance de ainda sonhar, que, sendo tarefa hercúlea e totalmente dependente de terceiros, passa, imperiosamente, por derrubar a Correlhã, essa já afastada desse intuito.
Depois desta luta titânica para o título, frisemos a manutenção e embora já tivéssemos envolvido Valenciano e Chafé, registamos mais dois encontros de expectativa nessa parte: Vila Fria/Távora, embora com sentido único dos forasteiros na saída da zona porquanto os locais têm a lanterna reservada; Castelense/Arcozelo, com interesse recíproco, não obstante o jogo ser mais decisivo para o conjunto limiano, enquanto pelos da beira-mar poderá representar âncora de salvação.
Fora de um e outros âmbitos, ou seja, em trabalho pela normalidade e melhor alcance possível, duas partidas para calmarias, como sejam Vitorino de Piães/Desportivo de Monção, com a eventualidade de ambos pouparem esforços para a jornada seguinte de Taça, e Courense/Campos, não obstante a característica dum dos dérbis mais esperados sempre que estes conjuntos se encontram.
Na secundária, não tanto porque líder e vice jogam fora, mas pelas posições ocupadas, o destaque da ronda residirá no Vila Franca/Bertiandos, na perspectiva de qualquer deles poder entrar em zona de pódio ou teremos afastamento das “rosas”, para as quais a partida assume carácter decisório. O líder, Moreira do Lima, visita o homólogo do Gadanha, e traz vontade em “ajuste de contas”, pois os “canarinhos” averbaram na ida o primeiro ponto, ao passo que o Melgacense visita Âncora Praia numa autêntica final para os anfitriões, pois, não ganhando, a época ficará decidida para eles e poderão ver o eterno rival, Ancorense, em apoteose e mantendo-se na luta pela ascensão caso venha a triunfar na deslocação à Cegonha, em Anais. Mantendo o ritmo e conceito de “finais”, falta englobar o Raianos, que se obriga a triunfo caseiro diante de Lanhelas, única forma de se manter na corrida.
Em ambiente de maior tranquilidade, ou seja, fora dessas lutas pelas alturas, os encontros Darquense/Perre, que não deixa de se tornar um dérbi expectante e sempre bem vivinho e ainda um Fachense/Longos Vales, porventura a partida mais acessível para os sanjoaninos conseguirem o primeiro sabor por inteiro da época.
Chegamos a Portugal Prio e tanto temos “avisado” os Limianos e Barca que este alerta poderá ser definitivo. Arriscamos mesmo a previsibilidade que ou ganham na recepção ao Pedras Salgadas e visita a Mirandela, respectivamente, ou não haverá “milagres” que salvem os conjuntos vianenses. Derrotados nestes encontros significará a permanência a nove e doze pontos, pouco mais que os que ficam por disputar. Sendo os citados os quatro do fundo, significa que se defrontam os quatro primeiros, alternadamente, com Gandra na recepção a Felgueiras e S. Martinho, a Trofense, à partida entre tranquilos na tabela.
Na outra série, Vilaverdense/ Torcatense parece ser o único entre tranquilos, já que Caniçal, em lugar de despromoção será anfitrião de Montalegre, que não poderá deixar fugir, até porque Camacha, em igualdade pontual ao seu conterrâneo disputará o encontro com a lanterna vermelha. Moncorvo, cuja torre deverá ruir, em definitivo. Há ainda um Bragança/Pedras Rubras, em sinal de alerta para os forasteiros, que poderão cair directos ao precipício caso os emblemas madeirenses triunfem em casa.
Na promoção, tocam-se os extremos, com o líder Mereliennse em recepção à lanterna vermelha, Oliveirense, em oportunidade soberana para se distanciarem mais as posições. Na peugada dos bracarenses, Oliveirense (de Azeméis) e Marítimo B jogarão em casa, em sinal de possível favoritismo, contra Amarante e Gafanha, que, perdendo, afastar-se- ão da dianteira, restando Salgueiros e Vildemoinhos num confronto entre os quartos, propício à separação deles.
De regresso a casa, estará o Portimonense, líder da Ledman Liga para tentar “abater” o Famalicão e continuar a peugada ascensora à Liga Nos, pouco lhe interessando o Aves, que viaja a Matosinhos, onde o Leixões precisa saltar uns degraus, mas o pecúlio dos galináceos já não é de monta. O mesmo não pensará o Varzim, preferindo triunfo leixonense para poder aproximar-se do posto promocional, mas para tanto terá que vencer em Freamunde, com os “capões” à beira da zona vermelha. Também a Académica ambiciona triunfo caseiro na recepção ao Fafe, como última esperança na promoção, pouco se importando com a zona tenebrosa dos minhotos. Quanto ao trio de “B”, enquanto Benfica viaja aos Açores, com toda a tranquilidade, embora Santa Clara disponha da que poderá ser derradeira chance em via da promoção, enquanto o Porto, que desvia rota para a Madeira, e o Sporting, em espera do Ac. Viseu, tentarão triunfos para saltar a zonas de conforto.
Na NOS é ao Porto que cabem honras de abertura, na noite de Sexta em território de Arouca, em total oposição ao Benfica que encerrará na noite de Segunda-feira, com recepção aos azuis, mas de Belém. Para o Porto será de amargura total se não passar o fim-de- semana na liderança, pois o Benfica, agora liberto das provas europeias dará o “golpe de misericórdia”. Cada ponto não conseguido por qualquer um deste par continuará a duplicar para o adversário, pois juntará a Matemática à motivação.
O Sporting joga para o “bronze” em Tondela, com os locais numa finalíssima, num encontro de praticamente tudo ou nada, tal como o Nacional na recepção ao Paços de Ferreira, mas ambos interessados ainda no desenrolar doutro par de partidas, pedindo que também os anfitriões, Guimarães, diante do Estoril, saído da dupla chicotada técnica, e Rio Ave frente ao Moreirense, sejam triunfantes, pois daí resultaria mais entusiasmo e uma luta a quatro deveras empolgante.
É óbvio que dos dois jogos anteriores, os anfitriões lutam pela Europa, a par do Braga que tem deslocação perigosa, até pelas curvas sinuosas, a Chaves, que o timoneiro bracarense bem conhece mas também é conhecido. Entre esta Europa e a tranquilidade, desenrolar-se- ão Setúbal/Feirense, não obstante os “fogaceiros” ainda precisarem de mais alguns pontos para repouso absoluto e Boavista/Marítimo, com os insulares mais próximos da via europeia.
Numa pincelada pelas modalidades, o Hóquei reserva maior dimensão à divisão secundária, porquanto a principal se resume ao Riba D’Ave, obrigado a vencer para saltar da despromoção, na recepção ao Valongo, em época menos conseguida para os ex-campeões.
Pela secundária então, o líder Braga tem confronto complicado, ainda que na condição de visitado pelo Marco, que já não pode aspirar a promoção, esperando os bracarenses manter a vantagem ao Infante de Sagres, que tem jogo complicada na recepção ao Carvalhos, enquanto o Espinho visita Paços de Ferreira, num terceiro encontro de grau elevado. De Vila Praia espera-se triunfo na visita ao Pessegueirense, penúltimo classificado.
Equilíbrio parece marcar a segunda mão dos quartos da Taça em Seniores Femininos de Futsal, pelos empates da primeira entre Zona Fut/Arcos, Limianos/Soutelense e Ponte da Barca/Deucriste, não recaindo favoritismo nos anfitriões porquanto se trata de Taça que é sempre Taça. No outro encontro, é crível que a vantagem do Piães em dois golos nem seja necessária, pois são candidatas a novo triunfo perante o Moreira.
Também os Juniores Masculinos terão o apuramento para as meias-finais, destacando-se um Refoios/Ancora Praia como mais emotivo pela diferença de dois golos, não obstante o campeão Anha, apesar dos quatro de desvantagem, não ter desistido de eliminar Amigos de Sá, tentando imitar o Barcelona.
No regresso do campeonato de Seniores Masculinos coloca-se a questão: conseguirão os Lavradores arrumar o título? Teoricamente, a recepção ao Castanheira assume-se relativamente fácil, pelo que o triunfo não deixará de surgir, Bastará então que os Amigos de Sá não vão vencer a casa dos outros Amigos, o das 50TAS.
Em regresso também a Liga Sport Zone com o Benfica a ter oportunidade de “vingar” a Taça da Liga, pois recebe Fundão, com o Sporting em trânsito até Porto Salvo e Braga na deslocação a Burinhosa, sem grandes motivos para êxtases dado o adianto desta fase.

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