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Desporto

‘Aquecimento’ para o fim-de-semana desportivo de 1 e 2 de Outubro

30 Setembro, 2016 - 08:03

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Embora pelos nossos campeonatos e mormente pelo principal vianense as coisas não andem, por enquanto, muito acaloradas, até porque estamos em rampa de lançamento, justificando-se ainda perfeitamente o “aquecimento”, o certo é que, à excepção de Arcos e Piães, que farão estreia, os derrotados na ronda inicial já não poderão repetir a dose sob pena de os nervos começarem a esfrangalhar. Inversamente, um duplo triunfo nas duas rondas poderá trazer motivação extra e os emblemas passarem a ser olhados com cautelas redobradas.
Obviamente, a transposição para o escalão secundário assume os mesmos contornos. Olhando a primeira distrital, frisemos, de entrada, a estreia de Arcos e Vitorino de Piães, e logo com os arcuenses na recepção ao primeiro líder, Cerveira, que entra na Coutada com veia goleadora, rotulando o encontro de primeiro duelo de titãs, já com o tal grau de importância redobrada, a ponto duma escorregadela caseira significar meia dúzia de pontos em atraso. Já os homens de Piães se deslocam à raia para defrontar o Valenciano, conjunto que partiu em “falso” e não poderá repetir a prestação de Paredes de Coura, sob pena de descolagem da carruagem da dianteira.
O par vianense, creditado como principal favorito ao ceptro, jogando em casa, reúne argumentos para conseguir a dupla de vitórias, juntando a possível à conseguida na condição de forasteiros. Falamos do Neves, anfitrião do Castelense, sem deixarmos menção que se trata dum dérbi, que tem sempre um redobrado interesse e incerteza de desfecho, e do Vianense que se apresenta, caseiramente, nestas andanças pelo regional, diante do Courense, conjunto vitorioso no arranque, mas certamente sem os objectivos do clube da capital.
Derrotados na jornada primeira, agora em regresso para estreia em casa, o Desportivo de Monção assume condição de favorito diante do Lanheses, enquanto o Campos poderá sentir mais dificuldades perante a Correlhã, conjunto que assumiu objectivos ambiciosos para a época em curso. Restam dois encontros de características e motivos especiais: por um lado, mais um dérbi vianense, entre Chafé e Vila Fria, quiçá em luta pelos mesmos objectivos de manutenção sem sobressaltos, tendo os agora visitados pontuado fora de casa, contrariamente aos vilafrigidenses, derrotados no seu domínio; por outro lado, o duelo entre os promovidos da época anterior, Arcozelo/Távora, provenientes de dois resultados antagónicos, pois enquanto os limianos sofreram a maior goleada na vila das artes, os arcuenses venceram, confortavelmente, na sua casa – Monte Aval.
Descendo à secundária, há certeza absoluta que o Vila Franca se manterá na cauda, impedido de pontuar por folga na ronda, esperando e desejando os Raianos que mantenham a companhia do Cardielense, adversário dos monçanenses no 15 de Agosto, em Lanheses, um “benefício” para os do Areal pelo hábito a piso idêntico, em encontro que esperemos não queiram ajuste de contas com o do passado em que os da terra de Deuladeu acabaram derrotados na Secretaria. Dos outros conjuntos do Vale, o Melgacense obriga-se a vencer, em casa, o Darquense para “apagar”, de imediato, a ineficácia que os marcou em Perre e não deixar “fugir” o adversário, enquanto o Moreira, também em seu “domicílio”, medirá forças com o Âncora Praia, primeiro líder, significando dificuldades, ao passo que o Longos Vales se desloca ao estreante Ancorense, porventura um das saídas mais duras para os sanjoaninos.
A jornada caracteriza-se ainda por dois dérbis limianos, um entre vencedores e outro entre vencidos. No primeiro caso, Moreira do Lima/Anais, com claro favoritismo dos moreirenses, também com outra ambição; entre derrotados, um interessante Bertiandos/Fachense, com “marca” já que um deles poderá duplicar desaire. Resta o Lanhelas/Perre, ambos saídos de empate, marcando diferença a concretização dos lanhelenses, por três vezes, que terão ainda a vantagem “ambiental”, em oposição à total inoperacionalidade do conjunto vianense.
Entrando na quinta jornada de Portugal Prio, defrontam-se os pares de Braga/Viana, bem melhor posicionados aqueles que os “nossos”, tanto que os barquenses ocupam mesmo o lugar de lanterna vermelha, ainda sem conhecer o sabor de vitória, e deslocam-se ao vizinho Vilaverdense, ao passo que os Limianos enfrentam o Merelinense, que embora dê “ares” de pretensão de voos mais altos, terá que se deslocar ao Cruzeiro, uma vantagem para os da margem do Lethes.
Teremos ainda um dérbi transmontano entre Pedras Salgadas e Montalegre, propenso a triunfo caseiro, pois os de Barroso ainda não souberam vencer, deslocando-se o líder Bragança até S. Torcato, na expectativa de continuar vencedor absoluto, sem descurar que a escorregadela poderá surgir a qualquer “curva”. O quinto encontro é misto de minhotos e transmontanos, com a Oliveirense na recepção ao Mirandela, que poderá pautar-se pelo equilíbrio e prognóstico triplo.
Assinalamos a passagem pelo futebol profissional com uma primeira referência às saídas, a exigir precauções, ao par dianteiro da Ledman, mormente Santa Clara que viajará até ao Benfica B, a “morder-lhe os calcanhares” na tabela e do Portimonense em viagem às terras de Camilo onde o Famalicão espreita triunfos.
Saliência ainda para três jogos entre intermédios na tabela, com aspirações a melhor, por parte da Académica, Gil Vicente e U. Madeira, deslocando-se os “estudantes” a Fafe, à espera de “justiça” em seu favor, jogando também fora de portas os madeirenses que vêm testar o campeão Porto B, enquanto os gilistas disputam um dérbi minhoto, em sua casa, diante do Braga B.
Por NOS, teremos a ronda sétima, na saída de jornada europeia medíocre extramuros, exceptuando o “caseiro” Sporting, que participa no jogo da jornada em Guimarães, onde a má recordação da época passada se manterá na mente com o intuito de a alterar. Esta partida concentrará, sem sombra de dúvidas, as atenções na tarde de Sábado, seguindo-se à noite o Nacional/Porto, com os dragões em “brasas” e os adeptos em início de ebulição, tendo o líder Benfica a sua prestação na tarde de Domingo, em hora à moda antiga, em sua casa, perante o Feirense que lhe não deverá causar grandes transtornos.
A jornada arrancará, como habitualmente, na noite de Sexta com a lanterna vermelha Tondela em recepção ao Paços de Ferreira, equipa que dá sinais de nítida ascensão, encerrando pela noite domingueira com o Arouca/Braga, dois emblemas que ainda não mostraram convencimento, na época, apesar da razoável pontuação dos arsenalistas, autênticas “nulidades” em dimensão europeia. De permeio, quatro encontros para todos os feitios: um Setúbal, em descompressão e queda, a receber o Marítimo, em “alta” pela chicotada e em possibilidade de ultrapassagem aos sadinos; Boavista/Moreirense, com dois conjuntos mais próximos de lugares indesejados na tabela, podendo algum deles entrar em postos de despromoção; Rio Ave/Estoril, em situações opostas, com vila condenses na luta europeia e os da linha em fuga aos fundos; finalmente, um Chaves/Belenenses entre dois emblemas que não podiam ter mais equilíbrio: mesmo número de vitórias, derrotas e empates, tal como as mesmas quantidades em golos marcados e sofridos e igualdade entre uns e outros.
Nestas circunstâncias dirá qualquer, mesmo com negativa em Matemática, igual número de pontos! Mais dois parágrafos finais, para, num primeiro, dar as boas-vindas aos dezasseis magníficos Veteranos, com a primeira jornada do campeonato e bem assim a toda a formação distrital desde Iniciados, passando por Juvenis aos Juniores, cujos campeonatos também avançam, desejando boa prestação a todos e esperando que não haja mais junções aos Iniciados do Perre e aos Juvenis do Âncora Praia que já tornaram as provas “mancas”.
Saudação extensiva ao Basquetebol e aos Campeonatos Regionais do Minho, com parabéns às Associações de Braga e Viana que, ao contrário da época passada, se entenderam e poderão proporcionar mais competição e, consequentemente, melhores provas, como os amantes da modalidade – e nós que acompanhamos – o esperamos e desejamos. Já agora o Futsal mostrará os primeiros ares com quatro jogos de Taças, em primeira de duas mãos cada, sendo dois em Juniores Masculinos e igual número em Seniores Femininos, com aparição de Zona Fut no primeiro caso e das meninas campeãs de Castanheira, no sector feminino.
Finalmente, o Hóquei em Patins com a presença do “nosso” Valença HC na divisão maior. Em breve, talvez possamos informar, em directo, o decurso dos jogos, mas ainda não o será nesta estreia em Alverca, nesse “baptismo” de fogo diante do Sporting, que até promete época em cheio. A jornada inaugural reúne um conjunto de partidas como há muito não vislumbrávamos, até pelas condicionantes do sorteio. Assim, o campeão Benfica defrontará o Valongo, que, mesmo em sua casa, não será adversário “barato”, tal como a sorte do Porto que, no Dragão Caixa, terá que enfrentar O C Barcelos. Mais dois encontros, para assinalar a deslocação da Juventude de Viana à Sanjoanense, bem como a estreia do Riba D’Ave em território da dificílima Oliveirense. É caso para dizer: que grande estreia para os dois novos primodivisionários!
Por falar em estreia, também nós lhe propomos uma nas andanças da informação, na tarde desportiva de Domingo. Acompanhe-nos. Sê bem-vindo, Márcio.

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