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Viana do Castelo

Antiga fábrica Avianense poderá receber hotel com 18 quartos dedicado ao chocolate

21 Abril, 2012 - 10:56

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A antiga fábrica de chocolates Avianense, fundada em Viana do Castelo há quase um século, mas entretanto abandonada, poderá ser transformada num hotel de 18 quartos com centro interpretativo do chocolate.

A antiga fábrica de chocolates Avianense, fundada em Viana do Castelo há quase um século, mas entretanto abandonada, poderá ser transformada num hotel de 18 quartos com centro interpretativo do chocolate.

O anúncio foi feito hoje à Lusa por fonte da Câmara de Viana do Castelo, confirmando que o processo de licenciamento do empreendimento deu entrada nos serviços da autarquia a 17 de abril.

O objetivo dos promotores consiste na instalação, na antiga fábrica, de uma unidade hoteleira, com restaurante e um Centro Interpretativo do Chocolate, através de um investimento de um milhão de euros.

Segundo a fonte, o conceito da proposta apresentada pelos promotores – que já adquiriram o edifício – para licenciamento municipal assenta num “hotel temático do chocolate” e o licenciamento aguarda apenas “parecer de entidades externas”.

Fundada em 1914, a fábrica de chocolates Avianense foi declarada falida, pelo Tribunal Judicial de Viana do Castelo, a 24 de setembro de 2004, lançando para o desemprego 48 trabalhadores.

Em causa estavam dívidas avaliadas em 2,155 milhões de euros e só o Estado era o maior credor da fábrica, reclamando uma dívida de 1,142 milhões de euros respeitantes ao IRS, IVA e à Segurança Social.

A marca Avianense, bem como os equipamentos e a frota da empresa, foram arrematados, por cerca de 150 mil euros, por um empresário que em agosto de 2005 retomou o fabrico dos chocolates em Durrães, Barcelos, aproveitando as instalações de uma fábrica de confeções, também sua propriedade.

O “Imperador”, um bombom feito com uma amêndoa torrada nacional e chocolate de leite, é o grande ex-libris da marca e o produto, ainda hoje, mais vendido.

A reconversão da antiga fábrica de chocolates para unidade hoteleira é uma solução apoiada pela autarquia e, garantiu fonte municipal à Lusa, representa o “culminar de uma vontade do executivo quando à refuncionalização” daquela antiga unidade, além de servir o propósito de revitalização do centro histórico e de “contribuir para a preservação da memória histórica, comercial e industrial da cidade”.

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