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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 2 e 3 de Fevereiro

1 Fevereiro, 2013 - 10:09

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Em dia de S. Brás, “advogado” das doenças da garganta, vamos ter muitos motivos para puxar por elas em apoio e incentivo aos clubes que se perfilam na nossa área de influência, mormente agora que as competições entram em fases decisivas, a principiar desde logo pela Divisão de Honra, onde continuam as maiores expectativas, as grandes emoções e onde há algo sublime para decidir.

Em dia de S. Brás, “advogado” das doenças da garganta, vamos ter muitos motivos para puxar por elas em apoio e incentivo aos clubes que se perfilam na nossa área de influência, mormente agora que as competições entram em fases decisivas, a principiar desde logo pela Divisão de Honra, onde continuam as maiores expectativas, as grandes emoções e onde há algo sublime para decidir.
Os dois primeiros classificados – Courense e Valenciano – têm, à partida, tarefas menos complicadas e propícias à continuidade dos respectivos postos, não só porque jogam em seus ambientes mas também porque defrontam adversários que ocupam lugares de fundo da tabela em luta pelo único objectivo de evitar a despromoção. Paçô em Coura e Castelense em Valença lutarão pelo melhor resultado, mas terão a noção do favoritismo dos anfitriões, concentrados na manutenção dos postos que ocupam e dos quais não pretendem afastar-se, reciprocamente.
A “manchete” da jornada, a “capa” da revista da semana será, porém, o encontro Neves/Cerveira, em Vila de Punhe, um jogo de importância redobrada para quem quiser chegar ao final na frente da corrida. Oriundo de derrota na ronda passada e em véspera de deslocação a Valença, só a vitória servirá ao Neves para não perder o comboio. Por outro lado, se perder, o Cerveira correrá riscos de se colocar a dez pontos da liderança, com a consequente dificuldade em recuperá-los todos. Admitindo um empate, em vez dum mal menor, talvez um pesadelo a ambos. Atenções, portanto, voltadas para este jogo de tripla, no Alferes Pinto Ribeiro.
Do Vale, resta o Campos que no seu reduto defronta a lanterna vermelha, não devendo desaproveitar oportunidade soberana para se segurar em postos firmes rumo ao grande objectivo da tranquilidade na parte final da prova, embora não deva entrar em campo adormecido, pois o Vila Franca virá com a pujança do novo técnico, Francisco Silva.
Continuando a ronda, eis um dos duelos mais apetecidos pela rivalidade da proximidade geográfica e pontual: o Correlhã/Vitorino de Piães, num encontro entre as mais recentes “vítimas” do par da frente, sendo não menos interessante a partida entre Moreira de Lima e Távora, pois em qualquer deles poderá haver ultrapassagens. A finalizar, um Vila Fria/Bertiandos, partida entre “velhos conhecidos” de outras andanças e agora também “vizinhos” do rés-do-chão, cada qual a tentar subir para pisos superiores na tentativa de se colocarem a par do Lanheses que este Domingo estará impedido de averbar qualquer ponto.

Na trajectória habitual da I divisão, diremos que o grande interesse reside num “play off” entre os quatro primeiros classificados, apenas com a pequena diferença de ser o quarto a receber o primeiro, mantendo-se a disputa segundo/terceiro. Substituindo os números pelos intervenientes, a ronda contempla um Arcos/Darquense e Lanhelas/Perre, jogos que poderão definir bastante o desfecho da prova. Mais sossegado o líder, terá o seu adversário um interesse enorme em se afirmar, definitivamente, pela entrada no pódio, enquanto o outro encontro marcará, pelo menos por enquanto, o titular do segundo posto, podendo ainda manterem-se as distâncias ou aproximarem-se nalguns casos. Estaremos atentos pera ver o que se sucederá.
Pelo nosso Vale e com o Raianos em folga, facto que sempre o impede de pontuar e correr riscos de baixar um lugar, resta a defesa a cargo de Moreira e Castanheira que viajam até terras limianas, embora a adversários em situações distintas. Os de Coura vão até S. Martinho onde mora a lanterna vermelha à espera de se refazer da “regadela” do ex-técnico, enquanto os monçanenses se deslocam à Facha, equipa com um ponto acima, sendo quiçá um adversário e um jogo para aferir verdadeiramente a raça e motivação dos canarinhos que têm soberana oportunidade de subir quatro postos na tabela!
Mais dois encontros a prometer animação para o meio da tabela, antevendo-os pelo equilíbrio, como é o caso dum Caminha/Arcozelo ou dum Chafé/Vitorino Donas, de desfecho sempre imprevisível, concluindo-se com um Águias do Souto/Ancorense, admitindo a presença dos anfitriões, não se cumprindo, uma vez mais, o prenúncio de Necas Guimarães, até porque na noite de ontem as torres de iluminação da Carapita se encontravam ligadas, em sinal de treino.

Passando pelo nacional e tendo em consideração o novo projecto da Comissão Administrativa do Melgacense, assumindo o declínio do futebol sénior, e a eventual despromoção matemática dos monçanenses, a jornada servirá para um e outro dos nossos clubes a disputar com a máxima dignidade e honra, tal como todo o resto do campeonato.
O Melgacense, certamente com os juniores vinte e quatro horas após disputa de encontro com o Darquense, jogará em Merelim, perante adversário que terá o mesmo destino, enquanto o Desportivo de Monção será anfitrião do Santa Maria, equipa que lutará pelos pontos tendo em vista a manutenção nos postos de disputa final, mas contará com a motivação dos da terra de Deuladeu perante os últimos resultados e pela elevada percentagem de probabilidade de deixar a lanterna vermelha, já que o parceiro Esposende jogará no Dr. José de Matos e o Vianense não pode desperdiçar essa soberana oportunidade de segurar o lugar. Esse será o objectivo, por enquanto único, do Desportivo já que, mesmo ganhando, a matemática lançá-lo-á no distrital caso o Taipas pontue em sua casa perante os barquenses, facto que carrega alta percentagem de suceder.
O líder Bragança, a jogar no nordeste transmontano, que é como quem diz em casa, pode confirmar a passagem á segunda fase no lote das equipas a manter-se no nacional, bastando-lhe um ponto frente ao Marinhas, mas não deverá descorar hipótese de conseguir os três pontos.
Resta-nos o jogo entre a Maria da Fonte/Ronfe, talvez o mais emotivo da ronda, mormente após a derrota caseira do Ronfe, num encontro que poderá servir de afirmação à Maria da Fonte para garantir presença na revolução final.

O Inatel vai iniciar agora a descida do planalto, com os ânimos exaltados aqui para as bandas de Longos Vales, causadas pelo desagrado das arbitragens de Mauro Monteiro, de que a mais recente constituiu a gota de transbordo. Veremos se a acalmia regressa já na partida de Domingo, no seu campo de Santo António, na recepção ao Deucriste, onde os sanjoaninos esperam voltar a vencer e contar com a colaboração do Cabaços na travagem ao Adecas, em plena Cumieira, de modo a proporcionar nova liderança aos monçanenses.
Em Ponte de Lima repete-se o principal dérbi dentre os quatro conjuntos, como sempre potenciais candidatos ao ceptro: Trata-se do confronto no Vale entre Cepões e Calheiros, com dois participantes da “mesa dos quatro abades”. Finalmente, o Gárcea tentará conquistar o primeiro ponto, no seu território, frente ao Anais, conjunto que continua a espreitar a possibilidade de se chegar lá bem à frente.

A concluir, como norma, diremos que o Limianos vai lutar pela manutenção do seu quarto posto de honra no mar encapelado da Póvoa, ao passo que a luta titânica pelo ceptro da prova rainha coloca os Vitórias no caminho dos dois candidatos. Alternadamente, nesta ronda, teoricamente, será mais fácil a tarefa das águias perante os sadinos, a fechar o Domingo, na Luz, pois os dragões terão na noite de Sábado os conquistadores, à sua espera, no Afonso Henriques, com “espada” afiada. Os leões, em período de grande tormenta para as bandas de Alvalade, vêm até ao Rio Ave, ainda caudaloso e a merecer todas as cautelas para evitar o naufrágio.
Em suma, aí está à porta mais um fim-de-semana de grandes acontecimentos desportivos em perspectiva, onde prometemos e esperamos levá-los, por inteiro, ao seu conhecimento.

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