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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 17 e 18 de Novembro

16 Novembro, 2012 - 10:56

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Embora já com as competições em andamento e algumas mesmo em ritmo acelerado, com alguns “esquemas” a começarem a definir posições dos clubes, no cumprimento do provérbio popular que “mais vale tarde que nunca”, iniciamos esta antevisão ao terceiro fim-de-semana de Novembro com uma saudação ao Campeonato do Inatel – oficialmente “Taça Fundação do Inatel” – que vai surgir este Domingo.

Embora já com as competições em andamento e algumas mesmo em ritmo acelerado, com alguns “esquemas” a começarem a definir posições dos clubes, no cumprimento do provérbio popular que “mais vale tarde que nunca”, iniciamos esta antevisão ao terceiro fim-de-semana de Novembro com uma saudação ao Campeonato do Inatel – oficialmente “Taça Fundação do Inatel” – que vai surgir este Domingo.
E queremos manifestar esta saudação de boas-vindas a todos, sendo primeiramente dirigida ao único representante Vale do Minho – Longos Vales – recordando que foi precisamente o campeão da época passada. Ora, o nosso desejo e votos são que repita, no mínimo, a época anterior.
Oito equipas disputarão as catorze jornadas e os cinquenta e seis jogos, sendo predominante, uma vez mais, a área limiana, precisamente com metade dos conjuntos, significando, desde logo, dificuldades maiores aos “intrusos”. Em todo o caso, no passado recente, foi possível romper esse poderio.
Pois bem, o campeão Longos Vales começará longe de casa, aliás, na mais longínqua deslocação a Deucriste, a equipa que ficou no modesto penúltimo lugar, mas quererá ter outra valia. Todavia, campeão é campeão e terá que mostrar e puxar por esse estatuto.
Ponte de Lima repete os quatro conjuntos, como sempre potenciais candidatos ao ceptro, começando dois deles por disputar o principal dérbi, no Esmorigo, no duelo Calheiros – Cepões, com dois participantes da “mesa dos quatro abades”. Dos outros dois, o Anais será anfitrião do Gárcea, ao passo que o Cabaços vai de abalada até à Costa do Monte ao encontro do Adecas. Pois sejam muito bem-vindos!

Com a pausa no nacional motivada por mais uma eliminatória da Taça de Portugal, significando folga a Desportivo de Monção, Melgacense e C.ª, voltemos os holofotes para os Distritais. Na Honra, o líder Courense tem cem por cento de garantias em conservar esse posto, pois o vice-líder, Moreira do Lima, estará na jornada do sofá, e a distância para o terceiro é tão elevada que mesmo o segundo vai permanecer nesse posto e, consequentemente, manter mais uma semana a invencibilidade. Pese esse pormenor, que até poderá garantir alguma tranquilidade para o confronto, não quererão os homens do alto de Coura desperdiçar uma oportunidade grande para cavar um fosso maior à concorrência imediata, desde logo porque joga no seu “habitat” e depois porque defronta uma equipa de estatuto médio – Vila Fria – e com baixas significativas ainda em rescaldo do encontro no 1º de Janeiro.
Garantidos o primeiro e segundo lugares no final da jornada, as atenções voltam-se para o “nosso” trio, que faz parte do grupo perseguidor e todos pretenderão aproximar-se da dianteira. Valenciano e Cerveira jogarão nos seus redutos, defrontando adversários teoricamente acessíveis, mas quer Vitorino de Piães, carrasco dos cerveirenses, quer Paçô, equipa do quarteto da sueca lá do fundo, não facilitarão as tarefas e obrigarão os seus anfitriões a esforços para os superarem. Pelo menos as duas candidaturas exigem a vitória neste como em todos os confrontos caseiros.
O único a viajar é o Campos, que ocupa o “bronze” seguro por um escasso ponto, mas pode ser atingido ou mesmo ultrapassado por um quinteto, caso não arranque uma vitória no Municipal da Correlhã, uma das equipas desilusão ao momento, razão pela qual a tarefa não terá nenhum contorno de facilitismo, mas convenhamos que os homens de Campos têm vindo a efectuar uma prova de excelência.
Extra Vale, a importância vai para o encontro do Neves, não só porque faz parte do tal quinteto perseguidor, mas também pela assunção da candidatura e sobretudo pelo favoritismo perante a recepção ao Bertiandos. A encerrar o quinteto, o Távora, em onda positiva, desloca-se ao Lanheses, a lanterna da tabela e a decepção principal da época, sendo, por isso, um dos encontros de prognóstico mais complicado.
A encerrar a ronda, um Castelense/Vila Franca num duelo de vizinhos da margem esquerda do Lima, dois conjuntos em maré baixa, mas que a rivalidade o tornará certamente bem animado e vivo.

E pela divisão secundária, o líder Darquense, cem por cento vitorioso, tem saída difícil até às margens do Âncora onde o espera um Ancorense “ferido” pela derrota em Moreira e sem ter tido na passada jornada hipótese de remediar a frustração, dada a folga, estando, por conseguinte, com todas as forças físicas e motivacionais em alta.
Pelos “nossos”, mais um dérbi, desta feita na Tomada, onde o Moreira com moral em alta, depois da primeira vitória e da “gracinha” em Darque, recebe o Castanheira, saído de dupla derrota e em momento menos positivo, reunindo, assim, a partida todos os ingredientes para um bom espectáculo. O Raianos joga em casa perante o Vitorino das Donas, jogo onde chegam espaçados por um ponto, tendo a obrigatoriedade do factor casa ser determinante para os monçanenses averbarem três pontos.
Outro encontro de importância elevada é o que terá lugar na Coutada, terreno onde se deslocará a actual “prata”. Com caminhos opostos percorridos, em ascensão os lanhelenses e em regressão os arcuenses, este Atlético dos Arcos/Lanhelas reúne os ingredientes para uma partida de grande interesse e expectativa.
Dos três encontros restantes, realce a mais um dérbi limiano entre Fachense/Arcozelo, em idênticas posições na tabela, e as visitas de Caminha e Perre a terrenos onde moram adversários menos cotados, respectivamente, S. Martinho de Gandra e Águias do Souto, que, nem por isso, deixarão os forasteiros a pensar em “favas contadas”, em plena época de castanhas.

E já que muito se tem badalado sobre quem são os grandes, neste fim-de-semana esse leque aumentará na consideração de que serão todos os que integram escalão superior ao adversário. Mas precisamente por isso, também haverá expectativa nos “tomba gigantes” da Taça.
A eliminatória arrancará esta tarde na Pampilhosa com a recepção ao Braga, o clube mais fustigado pela imprescindível “operação Gabão”, a que se segue, pela noite, a previsível “vingança” dos leões, em Moreira de Cónegos, tarefa a cargo da águia, de novo sob o comando do regressado “tratador” Luisão. Amanhã os dragões têm tarefa complicada na Choupana, se o nevoeiro o possibilitar, e, pela tarde domingueira, um bom punhado de jogos por aí dispersos, cada qual com a atracção própria, para culminar à noite com o duelo de Vitórias, no Bonfim.
Um bom fim à eliminatória, que não à Taça, já que a mesma continuará e cada vez com maiores emoções ou porque os maiores correrão riscos de embates ou porque os menos favoritos terão cada vez mais esperanças.

Como de costume, Domingo à tarde, cá estaremos para acompanhar os grandes desafios e certificar os desfechos e na Segunda, em “Prolongamento”, para os rescaldarmos, com mais pormenores.

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