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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 16 e 17 de Março

15 Março, 2013 - 11:55

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Neste fim-de-semana, os olhos e os ouvidos da maioria dos amantes do futebol vão entrar em acção lá para o final da tarde e noite de Domingo, quando dragões e águias disputarem os respectivos encontros, não só porque são ambos de grau de dificuldade alta, mas também para indagar até que ponto a profecia de Jesus (JJ) começa ou não a cumprir-se, pois segundo sua opinião, o Porto é agora mais forte candidato ao título já que saiu primeiro da Europa.

Neste fim-de-semana, os olhos e os ouvidos da maioria dos amantes do futebol vão entrar em acção lá para o final da tarde e noite de Domingo, quando dragões e águias disputarem os respectivos encontros, não só porque são ambos de grau de dificuldade alta, mas também para indagar até que ponto a profecia de Jesus (JJ) começa ou não a cumprir-se, pois segundo sua opinião, o Porto é agora mais forte candidato ao título já que saiu primeiro da Europa.
É claro que o próprio J Jesus falhou o seu prognóstico no decurso desta semana e é normal que nesta jornada até ambos possam perder pontos ou senão um deles em detrimento do outro. Porto na Madeira, frente ao arqui rival Marítimo, e Benfica, na cidade berço, frente ao Conquistador, constituem, à partida, dois bons duelos para colmatar um fim-de-semana também ele empolgante por outros embates, inclusive o jogo de abertura desta noite, num dérbi minhoto de alta voltagem, em Barcelos, com o “galo” em luta para evitar a queda deste poleiro e os “arcebispos” em missão pela manutenção no último degrau do pódio. E porque não mencionar a emoção em Alvalade, pela anormalidade de se jogar o décimo posto, com o leão a ver-se obrigado a espremer a laranja sadina, pois se se deixa embebedar pelo aroma do moscatel, não se levantará com facilidade.

Emoções também cá entre nós, embora limitadas aos distritais, regressados após a Taça e com o nacional em paragem a fim de se ultimarem os preparativos para os duelos finais.
Na Honra, três deslocações dos conjuntos Vale do Minho, com particular incidência e acrescidas dificuldades do par da frente, pois o líder Courense tem deslocação até terras de Vila Fria, enquanto a do vice, Valenciano, o não é em menor escala, atento o ambiente e valor aguerrido da turma de Piães. O Cerveira, apesar de não ter as mesmas aspirações dos seus colegas, viaja até terras arcuenses para defrontar o Paçô, conjunto absolutamente esfomeado por pontos, que vai tentar tudo por tudo para amealhar os que estão em disputa, de modo a poder fugir do incómodo penúltimo lugar. Este aspecto – espectro da despromoção – não se coloca, no momento, quer aos vilafrigidenses quer aos vitorinos, o que poderá significar também maior tranquilidade aos locais para explanar o seu jogo, podendo daí redundar mais êxito aliado ao factor casa, já de si favorável. O exposto equivalerá a dizer que Courense e Valenciano não terão tarefas fáceis e todas as cautelas não serão em demasia.
O quarto conjunto, também em posição na tabela, o Campos, é o único a jogar no seu terreno, mas nem por isso é beneficiado, pois fá-lo perante a Correlhã, com os cornelianos a espreitarem a subida de mais um lugar, tanto que atravessam um bom momento.
Nos três encontros restantes entram, por um ou ambos, conjuntos dos últimos lugares da tabela, com a necessidade integrada de arrecadar pontos. O caso de apenas haver um em risco, reporta-se ao Bertiandos, que apesar de ser anfitrião, enfrentará o poderoso Neves, conjunto que ainda sonha com a conquista do título, sobretudo nesta ronda em que joga esperanças em Vila Fria e Piães, tornando-se, por tal, jogo de risco elevado para os das Lagoas. Távora e Lanheses esgrimem forças em equilíbrio pontual, donde a vitória aliviará muito o vencedor, mas complicará a vida ao derrotado, admitindo-se o prosseguimento do mano a mano que o empate proporcionaria. Finalmente, em sua casa, a lanterna vermelha Vila Franca trava o dérbi contra o Castelense, residindo nesta partida a derradeira chance da equipa da terra das rosas sonhar com a permanência, em oposição ao seu adversário que em caso de vitória poderá pensar mais tranquilamente, além de deixar menos uma despromoção por decidir.
Apenas a menção que o Moreira de Lima estará em descanso absoluto, já que não se encontra dependente nem anseia por qualquer desfecho dos outros concorrentes. Quando assim é… sossego mesmo.

Na divisão secundária principiamos pelo jogo da jornada, ali para as bandas do Ilídio Couto. Joga-se um lugar de subida no Lanhelas – Arcos, espaçados que estão por um ponto e ainda um jogo. Poderemos acordar que o encontro não é decisivo, em absoluto, mas que pode inclinar perigosamente o lugar de subida, lá isso… a não ser que se registe um empate. Uma vitória forasteira deixará o Lanhelas à inteira mercê do seu parceiro de ronda, mas caso se inverta a situação, então o Atlético dos Arcos poderá ter cavado um fosso de cinco pontos, sempre difícil de recuperar à medida que o número de jornadas diminui.
Deliciados com este embate estarão o líder Darquense, que poderá alargar a vantagem de dianteira e sobretudo de subida, contanto que, em seu domicílio, se desvencilhe do Ancorense, conjunto com prestações aquém do esperado, bem como o Perre, o “tomba gigantes” ainda em euforia, na expectativa de voltar ao pódio, pois outra coisa lhe não lhe passará pela cabeça que não os três pontos frente às Águias do Souto, modesto penúltimo classificado.
Pelo Vale do Minho, há dérbi em Castanheira, com a visita do Moreira, um encontro interessante pelo facto de poder provocar alternância entre os contendores, ao passo que o Raianos, ainda com a toalha à cintura, se desloca a Vitorino das Donas, tentando vencer em alguns campos, contanto que primeiro o faça ele próprio.
Férias prolongadas para o Chafé, que de isento na eliminatória na semana anterior passa a folga na presente, restando-nos dois encontros, sendo um o dérbi Arcozelo/Fachense com o único alibi de poder haver alternância entre ambos, tranquilamente posicionados pelo meio da tabela, e finalizando pela acalmia no jogo do Caminha a receber a lanterna vermelha Gandra, sendo que cada qual deverá permanecer pelo posto de origem.

Terminamos com a passagem pelo Inatel, com o líder em casa para defrontar o Cabaços, antepenúltimo. Fernando Guedes e seus pupilos têm consciência da necessidade de vencer os três próximos jogos, já que isso lhe garantirá a repetição do título. Ora, não sendo possível vencer os três sem o primeiro, eis a obrigatoriedade do Longos Vales na conquista de três pontos, além de depositar confiança no Calheiros que será anfitrião do mais sério perseguidor Adecas.
Seria uma jornada duplamente feliz para os sanjoaninos, mas em caso de inversão de resultados, a esperança crescerá em Cepões, com um jogo teoricamente mais acessível, pois recebe a lanterna vermelha Gárcea, bem como em Anais, embora este conjunto viaje até terras de Deucriste, em nítida subida de rendimento, como o comprova a recente eliminação do Calheiros e a conquista do lugar na final da Taça.

Estão lançados os dados para mais um fim-de-semana em grande, desportivamente falando, e, como se tem tornado hábito, queremos acompanhar todas as emoções que comporta, espelhada nos encontros supra referidos, bem como nos restantes, não esquecendo ainda o Limianos com uma viagem curta e muito serena até à Cruz do Reguengo, em Vila Verde, consagrada que está a sua presença no nacional, esperando que mais dois conterrâneos associativos o acompanhem. Um é garantido, só não está ainda designado; o outro, que só poderá ser o Vianense, ainda terá muito que suar, a partir da Páscoa.

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