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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 10 e 11 de Novembro

9 Novembro, 2012 - 14:15

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Caminhamos para o segundo fim-de-semana de Novembro, em que o Domingo coincide exactamente com o dia de S. Martinho. E para rimar com as castanhas e vinho, vamos lá todos torcer pelo golinho, sem nos importarmos, certamente, que a nossa cor marque muitos e sejam mesmo golões.

Caminhamos para o segundo fim-de-semana de Novembro, em que o Domingo coincide exactamente com o dia de S. Martinho. E para rimar com as castanhas e vinho, vamos lá todos torcer pelo golinho, sem nos importarmos, certamente, que a nossa cor marque muitos e sejam mesmo golões.

Principiando pelo nacional, em tempos de crise profunda e em poupança obrigatória, Melgacense e Desportivo de Monção poderão partilhar o mesmo autocarro, pois jogarão separados por pouco mais que um quilómetro de distância, dentro do mesmo concelho e se a reforma já tivesse ido avante, seria mesmo dentro da mesma freguesia. Esposende e Marinhas serão os anfitriões dos nossos representantes e como nas sequências anteriores, caberá, mais uma vez, aos da terra de Inês Negra “vingar” as derrotas sucessivas impostas aos monçanenses. Posicionados na metade superior da tabela, aos melgacenses impõe-se a necessidade de recuperar os dois pontos perdidos na recepção a Santa Maria para se manterem na metade superior, sendo que com a vitória abririam a possibilidade aos “companheiros de viagem” de voltarem a alojar o Esposende na cauda, contanto que tragam das Marinhas qualquer ponto na bagagem, evitando uma sétima derrota consecutiva, pois o novo técnico também já merece outros resultados.
Pelos conterrâneos distritais, prova de fogo ao Vianense na deslocação ao “parceiro” de posto na tabela, o Desportivo de Ronfe, jogando-se, na partida, não só o segundo lugar senão mesmo a ascensão ao topo da tabela, contando, para tal, com a participação dos barquenses, que jogarão uma das últimas oportunidades de se relançarem na corrida, pesem as enormes dificuldades que criará o líder Bragança, que tudo fará para não sair da Barca destronado.
De resto, na ronda, dois confrontos entre vizinhos associativos, com destaque para a proximidade total – geográfica e pontual – entre Caçadores de Taipas e Maria da Fonte, num duelo muito apertado pelo atingir do pódio, culminando com a recepção do Santa Maria, em crescendo nos últimos encontros, ao Merelinense que tentará evitar a aproximação do adversário.
Em suma, grande e entusiástica jornada antes de um período esquisito com pausa, joga e volta a folgar. Por isso, vamos aproveitar e saborear bem esta quadra do S. Martinho, esperando fartura de golos.

Cá mais pelo burgo distrital, na Honra, surge à proa um duelo do Vale, englobando a presença do novo líder Courense, com a sua deslocação ao 1º de Janeiro, defrontando um Campos, equipa surpreendente pela positiva. Cinco pontos separam os dois conjuntos, pelo que se torna expectante o desfecho podendo do mesmo surgir uma aproximação ou uma separação mais profunda, não sendo de descurar a manutenção da distância se resultarem em empate, resultado até previsível.
Atenta ao dérbi, estará a outra equipa cerveirense que poderá extrair benefícios, caso consiga arrecadar os pontos em disputa no Fernando Magalhães, onde se desloca. Os de Piães não costumam facilitar a tarefa aos visitantes, mas os da vila das artes estão obrigados a recuperar os dois pontos perdidos no jogo anterior, para não virem a cavar fosso perigoso para a dianteira.
No meio disto é bem provável que o Valenciano, de sofá neste Domingo, fique a ansiar por dois empates nos confrontos anteriores de modo a evitar distanciamento dos vizinhos e rivais.
Extra Vale do Minho, dois encontros prendem a nossa retina e nos alertam para um grau de importância elevada. Desde logo, o que envolve o Moreira do Lima, não só porque é vice-líder (e esse será, no fim da jornada, o pior lugar), a um escasso ponto do cimo, portanto facilmente atingível, mas também porque é o único ainda invicto, residindo no Vila Fria, seu anfitrião, a curiosidade em saber se vai ou não conseguir “desonrar” o conjunto limiano. O outro adivinha-se como um jogo escaldante: Távora/Neves. Dois conjuntos igualados a meio da tabela, com os do Monte Aval em bom momento, muito aguerridos em sua casa, onde não é fácil “passar” naquele pelado e um Neves que não pode perder mais pontos perante adversários de peso mediano, correndo riscos de se distanciar em demasia da frente da corrida, quando o seu objectivo assumido é ganhá-la.
Depois, defrontam-se Bertiandos e Castelense, as equipas da meia dúzia de pontos já conseguidos, mas nada tranquilas, pois correm perigo eminente de qualquer delas ser ultrapassada ou ambas apanhadas. Finalmente, o grupo que apelidamos da “sueca”, pois são quatro e com quatro pontos cada uma, que serão emparelhadas, mas não parceiras senão adversárias: Paçô/Lanheses, num lado, com tapete sintético, e Vila Franca/Correlhã, noutra “mesa”, sem “toalha”. Todos os cenários são possíveis, em resultado do que ou continuam irmanados ou uns vão deixar a companhia de outros.
Seria demasiado atrevimento pedir mais para uma tarde domingueira que se espera soalheira.

No outro grande bloco chamado I Divisão Distrital, eis que mais um dérbi Vale do Minho surge na jornada. Neste caso, trata-se dum Castanheira/Raianos, ao momento com situações distintas: em luta no topo, os courenses; em lugares modestos, a equipa monçanense. Uma e outra equipa vêm de derrotas, sendo a primeira, no caso do Castanheira, e fora do seu ambiente, em contraste com a do Raianos, caseira, perante o líder isolado e destacado, Darquense, que será anfitrião do Moreira, a equipa que cantou a primeira vitória na passada jornada.
Dificílima, concordarão, a tarefa do Moreira nesta deslocação a casa do conjunto que só conhece vitórias e não deixará fugir a oportunidade de averbar mais uma para pensar, definitivamente, no contra relógio, tal como o Castanheira evitará, a todo o custo, que outrem se apodere da sua “prata”, pois o “ouro” está inatingível. Aquela (o segundo posto) está à mercê do Lanhelas, que reúne favoritismo para triunfar, em casa, perante o Gandra e afastar-se do “conterrâneo” Ancorense, que não pontuará devido à folga.
No resto da jornada, as formações surpreendendo positivamente – Vitorino Donas/Fachense – defrontam-se, tal como, na inversa e pela negativa, Perre/Arcos, os quatro conjuntos que poderão alterar ou lançar o caos no meio da tabela.
Depois, o Caminha jogará na expectativa de se chegar ao grupo dos quatro primeiros, tendo, teoricamente, um encontro mais acessível, sem todavia ficar bem atento pois a lanterna Chafé quererá conquistar, a todo o tempo, o seu primeiro ponto.
Finalmente, o Arcozelo ainda deverá ter como adversário as Águias (do Souto), pois não consta que seja já neste fim-de-semana que concretizarão a ameaça de abandono.

Quase a concluir, como de costume, a nossa menção ao Limianos com a expectativa e a esperança, que esperamos confirmada, de não ser ainda em Famalicão que saborearão o trago amargo da derrota.
E em dia de S. Martinho, não poderíamos esperar melhor “recheio” para um final de tarde e início de serão senão a prestação dos nossos mais mediáticos, acabados de sair de mais uma jornada europeia, um pouco mais proveitosa, pesem as frustrações, do costume. Os dragões serão os primeiros a ser chamados para exame perante a academia coimbrã, a que se seguirão as águias na tarefa de tentar molhar várias vezes o bico no Rio Ave. À espreita de pior nota no exame ou “afogamento” nas águas do Ave estarão os sportinguistas de Braga que têm, em Alvalade, o duelo com os leões que, embora originais, mais parecem fotocópia muito mal tirada. Uns e outros vêm de desilusão europeia e a importância do encontro é vital, sobremaneira para os da casa, que ou chegam finalmente à vitória ou os “Arcebispos” presidem ao seu funeral.

Ora, em tarde domingueira de magustos, o nosso será nos estúdios e nos campos por aí espalhados, para lhe dar as informações, em directo, e escalpelizar as emoções no dia imediato no “Prolongamento”.

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