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Desporto

Antevisão à jornada de 8/9 de Março

6 Março, 2014 - 17:45

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Não perca o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Embora o grande elenco de jogos que iremos enumerar e reportados ao fim-de-semana que se seguirá sejam em tons masculinos, o intróito desta crónica é feito em saudação e felicitações no feminino, em homenagem às muitas atletas, dirigentes, técnicas, equipas de reabilitação, árbitras e outras mulheres que vão militando pelas modalidades desportivas e que muito têm engrandecido este fenómeno, desejando que este seu dia seja mais um
na sua afirmação.
Passemos aos meandros das várias competições, estas já em mistura de tons e sentimentos, já que as emoções e expectativas o são no feminino, mas o entusiamo e interesse jogam pelo masculino.
No campeonato principal, com o Benfica a caminho dum título que persegue há três anos, a ronda traz-nos uma raridade por estes tempos modernos: o trio dos ditos “grandes” jogará na tarde de Domingo, com leões e águias em simultâneo e o dragão imediatamente a seguir. Ora, este último, quando entrar no seu estádio frente ao Arouca já conhecerá os desfechos dos adversários e o mais provável é que recebe notícia de vitórias dos que seguem à sua frente. A Águia recebe o Estoril, o “desmancha título” da época transacta, mas ao contrário da anterior, na presente já lhe retribuiu como pressente o afastamento do rival e além disso “águia prevenida redobra cautelas”. Também o leão vai tentar manter acesa a esperança de não se distanciar do vizinho, pelo que no Bonfim dará tudo e mais alguma coisa pelos três pontos em disputa.
As vitórias de Benfica e Sporting, em jogos simultâneos, deverão ser realidade, mas para o Dragão, este ou outros resultados não poderão surtir outro efeito que não a busca duma vitória sem mácula de modo a reconciliação mínima com adeptos e abertura de perspectivas para segurar o último lugar do pódio, indiferentes, porventura, ao estado de graça de Luís Castro.
Mantendo-nos pelos nacionais, em seniores, dérbi alto minhoto de alta voltagem em Viana do Castelo,sobremaneira para o Valenciano que já gastou toda a tolerância de desperdício para a fase em curso, obrigando-se a minimamente não sair derrotado do Dr. José de Matos, mas contará com a oposição do anfitrião que, apesar de vantagem substancial sobre o adversário, não a reúne perante a concorrência forte aos lugares de salvação.
Santa Maria será anfitrião do Fafe, o conjunto que já goza alguma tranquilidade, mas talvez por isso mesmo pense em resultado positivo, que os valencianos agradeceriam de modo a não permitir a fuga dos barcelenses, talvez com idêntico pensamento relativamente ao Vilaverdense que se desloca às Pedras Salgadas, sendo este o conjunto que também interessaria que não progredisse. E temos ainda um Mirandela/Ninense, que os transmontanos quererão aproveitar para se acomodarem um pouco e contribuir para o afundamento definitivo dos famalicenses.
Na série de subidas, o líder Freamunde viaja até ao nordeste transmontano na expectativa de continuar o ciclo totalmente vitorioso, embora conte com a tentativa do Bragança em lançar-se também nessa luta, com Guimarães e S. João de Ver à espreita de escorregadela dos “capões”, ambos a jogar na condição de forasteiros, contando o primeiro com a rivalidade geográfica e “política” em Vizela, talvez a criar maiores dificuldades que as que sentirá o Ver em terras de Cesar, a lanterna vermelha da prova, em parceira com o Limianos, que terá mais uma deslocação tremenda até ao Estádio do Bessa, onde o Boavista não poderá falhar tentativa de chegar ao futebol profissional.
Passando aos distritais, na divisão primeira, o “nosso” Vale terá oportunidade de apreciar e observar dois dérbis, sendo um aguardado com ansiedade até para saber se o líder Cerveira consegue passar incólume no Manuel Lima e seguir invicto rumo ao título. Este jogo será, simultaneamente, um teste à capacidade do Desportivo de Monção e à melhoria substancial dos últimos encontros, agora que objectivará o pódio e a vice-liderança. O outro dérbi disputar-se-á no 1º de Janeiro, entre Campos e Courense e embora entre dois conjuntos tranquilos na tabela, a rivalidade que os caracteriza torná-lo-á atraente e expectante independentemente do interesse no seu desfecho, a não ser como consolidação do melhor lugar na tabela classificativa. Já agora para completar o quinteto do Vale, o Melgacense será anfitrião do Castelense, e apesar da distância pontual expressiva, os da terra de Inês Negra sentirão necessidade de triunfar com o intuito de não ficar a fechar a porta do trio do fundo.
E com o Desportivo em busca da vice-liderança, concentrará atenções nas Neves, onde se desloca o Atl. Arcos, num duelo sempre interessante para a definição dos melhores lugares, e também num dérbi empolgante como sempre se torna um Vitorino de Piães/Correlhã, com os cornelianos a tentar a “vingança” do desastre caseiro da primeira volta, em momento que os vitorinos eram conhecidos por espalhar “veneno” fora do seu domínio.
E restam, curiosamente, os encontros dos três últimos, quiçá no mini campeonato por decidir, com os dois últimos, Darquense e Bertiandos, a jogar em seus territórios, sendo o Moreira do Lima o único visitante, concretamente de Vila Fria, que tentará somar mais três pontinhos para se quedar em lugar honroso. Veremos se os últimos conseguem conquistar algum ponto e separarem-se, alternarem ou manterem-se “coligados”. Tem a palavra o Lanheses, que se desloca a Darque, e o Ponte da Barca, que não pretenderá afogar-se nas Lagoas, tentando saltar uns furos em função dos dois encontros em atraso.
Na divisão secundária, os ”P” – Paçô e Perre – pretendem fugir à concorrência, que ainda é intensa, pelo que nesta jornada terão ainda os holofotes a incidir sobre si mesmos. Os arcuenses voltam fora, concretamente ao Ilídio Couto, onde mora um Lanhelas que na época em curso não foi capaz de erguer os pergaminhos da anterior, sendo o líder naturalmente favorito, mas terá que acautelar-se porque a surpresa surge onde menos esperada; já o Perre mantém-se pelo Olival à espera do Caminha que, tal como Raianos, está no patamar derradeiro dos esperançados na ascensão e, obviamente, obrigados a ganhar todos os jogos para atingirem esse objectivo. Ora, por essa perspectiva, o Perre tem que acautelar-se mas o factor casa poderá ser decisivo, esperando que o mesmo não aconteça ao Ancorense, anfitrião do Raianos, que já não reúne grandes hipóteses mas poderá retirá-las, em definitivo, aos monçanenses, obrigados a vencer se querem manter intactas as aspirações.
No lote dos ainda esperançados, destaque ao Chafé/Vila Franca, espaçados por três pontos e, por conseguinte, charneira e decisivo para os da casa, pois caso não vençam, descarrilam da linha da subida em prol do adversário, merecendo ainda menção o Moreira/Arcozelo, pelas hipóteses dos forasteiros, embora se espere a redenção dos canarinhos da derrota passada, bem como ao Távora/Darquense, em que os caseiros não deverão desaproveitar oportunidade para se manter na luta e conservar o adversário na qualidade de lanterna vermelha.
E restam dois duelos entre equipas sensivelmente equilibradas na tabela, nomeadamente o dérbi Fachense/Gandra, muito juntos também em pontos, bem como o Castanheira/Águias do Souto, estes mais em disputa dos lugares de fundo.
Para concluir um fim-de-semana vasto em matéria futebolística, menção ao início da discussão do título no Inatel com o ainda campeão Adecas a iniciar a defesa em Cabaços, líder da primeira fase, que partem com diferença de um ponto, com o Cardielos de permeio e em folga nesta ronda.Numa espécie de “rebuçado” ficaram por fora Anais e Longos Vales, que agora vão disputar um troféu com o pomposo nome de “Taça de Reconhecimento”, a duas mãos, a primeira no campo das Cegonhas, que fará questão de a trazer no “berço” para a entrega no Domingo seguinte, em Longos Vales.
Eis lançado este imenso rol de encontros, recheados de emoções, para seguir nesta rádio de campeões.

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